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Caracterização do papel dos genes cohLAB na resistência a cobre em Xanthomonas citri subsp. citri.

Processo: 23/03027-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2024
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Henrique Ferreira
Beneficiário:Gabriel Felicio Silva
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10839-4 - Citricultura sustentável pela liberação controlada de compostos antibacterianos a partir de formulações baseadas em microgéis, AP.TEM
Assunto(s):Cancro (doença de planta)   Fitopatologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cancro cítrico | Fitopatologia

Resumo

O Brasil é o maior produtor mundial de laranjas doce e, também, o maior exportador de suco de laranja em uma atividade econômica que gera em torno de USD 2 bi/ano. A citricultura brasileira, embora dominante, sofre constantemente com pragas e doenças e, dentre elas, o cancro cítrico representa uma das mais sérias infecções bacterianas que acometem citros em geral. Esta doença ocasiona queda de produção e da qualidade dos frutos, sendo causada pela bactéria Gram-negativa Xanthomonas citri subsp. citri (X. citri). A infecção ocorre mediante a entrada da bactéria por aberturas naturais, como estômatos e ferimentos e, atualmente, não há cura. O combate ao cancro cítrico é realizado, principalmente, através do plantio de cultivares menos susceptíveis à doença, pela instalação de quebra-ventos, e pela pulverização de formulações bactericidas à base de cobre. Embora tais práticas sejam consideradas eficazes para controle da doença, o uso contínuo do bactericida é considerado de risco para o meio ambiente, pois o cobre é um metal pesado de caráter cumulativo. Além disto, a seleção de linhagens resistentes ao cobre já foi documentada, o que afeta sua eficácia e real utilidade. A resistência ao cobre (CuR) é determinada pela presença de genes plasmidiais designados copLAB ou copABCD, que codificam proteínas para aumentar o efluxo de íons cúpricos para fora das células ou o seu acúmulo e compartimentalização no periplasma celular. Estudos recentes apontam ainda para a existência de linhagens de X. citri tolerantes (CuT) ao metal. Nestas, acredita-se haver um aumento de expressão de genes cromossômicos de homeostase ao metal conhecidos como cohLAB. Tais bactérias apresentam crescimento quando estão em concentrações intermediárias de cobre. Entretanto, ainda existem dúvidas a respeito da atuação dos genes do agrupamento cohLAB com relação à sensibilidade ao cobre, e propõem-se realizar a deleção destes para que seja possível analisar como isto pode afetar a faixa de tolerância ao metal.

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