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Disfunção autonômica cardiovascular em pacientes com artrite reumatoide: contribuição do quimiorreflexo periférico, impacto na regulação do fluxo sanguíneo cerebral e associações com inatividade física.

Processo: 22/08603-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia do Esforço
Pesquisador responsável:Hamilton Augusto Roschel da Silva
Beneficiário:Indyanara Cristina Ribeiro
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):25/05527-4 - Avaliação da regulação do fluxo sanguíneo cerebral por meio de ressonância magnética com rotulagem por spin arterial: uma investigação exploratória em indivíduos com lúpus, BE.EP.DR
Assunto(s):Artrite reumatoide   Sistema nervoso simpático   Corpo carotídeo   Exercício físico   Fisiologia cardiovascular   Acoplamento neurovascular   Atividade física
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acoplamento neurovascular | Atividade Física | Autorregulação Cerebral | corpo carotídeo | função autonômica | Fisiologia cardiovascular

Resumo

A AR cursa com aumento do risco cardiovascular, o que pode ser favorecido pela presença de disfunção autonômica cardiovascular, notadamente um aumento da atividade simpática e redução da parassimpática. Alterações no controle reflexo cardiovascular exercido pelos quimiorreceptores periféricos podem contribuir para a fisiopatologia da disfunção autonômica nesta população. Esta disfunção autonômica na AR pode proporcionar alterações na regulação do fluxo sanguíneo para diferentes órgãos e tecidos, incluindo o cérebro. Alterações na regulação do fluxo sanguíneo cerebral (FSC) podem aumentar o risco de eventos cerebrovasculares e de declínio cognitivo nestes pacientes. No entanto, há escassez de estudos que tenham avaliado a contribuição do quimiorreflexo na presença de disfunção autonômica na AR, e do impacto desta disfunção na regulação do FSC. Por fim, cumpre ressaltar que comportamentos típicos na AR, tais como inatividade física e comportamento sedentário, podem contribuir para o agravamento da disfunção autonômica cardiovascular na AR. Porém, potenciais associações entre inatividade física e função autonômica ainda não foram investigadas na AR. Frente ao exposto, o presente projeto envolve a realização de 3 estudos, com objetivos distintos. O Estudo 1 irá investigar a contribuição do quimiorreflexo periférico para o controle autonômico cardiovascular em voluntárias com AR. Para isto, serão recrutadas 16 mulheres com AR e 16 controles pareadas por idade,IMC e perfil cardiometabólico. A avaliação do quimiorreflexo periférico será realizada por meio de exposição a três diferentes concentrações de gases (i.e., normóxia, hipóxia e hiperóxia). Durante esta avaliação, serão registradas a FC, PA batimento-a-batimento, o fluxo sanguíneo muscular e V¿E. Estes parâmetros serão comparados entre as sessões e os grupos por meio de análise de modelos mistos (p<0,05). O Estudo 2 irá investigar se voluntárias com AR apresentam comprometimento na regulação do FSC, bem como investigar associações entre disfunção autonômica, FSC e função cognitiva nestas voluntárias. Para isto, serão recrutadas 16 mulheres com AR e 16 controles que serão pareadas por idade, IMC e parâmetros de risco cardiovascular. O FSC será avaliado com ultrassom Doppler transcraniano via avaliação da velocidade do fluxo sanguíneo na artéria cerebral média. Além disso, serão realizadas avaliações de variáveis cardiovasculares (FC e PA batimento-a-batimento) e respiratórias (V¿E e PETCO2). A regulação do FSC será avaliada por meio da avaliação da autorregulação cerebral (i.e., função de transferência entre velocidade do fluxo sanguíneo da artéria cerebral média e pressão arterial média) e do acoplamento neurovascular (i.e., respostas da velocidade do fluxo sanguíneo da artéria cerebral média à testes cognitivos) nas posições supina e ortostática. A função autonômica será avaliada por meio da análise da variabilidade da frequência cardíaca e da sensibilidade barorreflexa. Estes parâmetros serão comparados entre os grupos e entre as posições supina e ortostática por meio de análise de modelos mistos; e as associações serão avaliadas por meio de correlação de Pearson ou Spearman (p<0,05). O Estudo 3 irá investigar a associação entre os níveis de atividade física/sedentarismo e a função autonômica cardiovascular em pacientes com AR. Esse estudo irá incluir 30 voluntárias com AR. A função autonômica será avaliada durante um período de repouso de 10 minutos contínuos, em posição supina. Durante a avaliação, serão registradas continuamente a FC e PA batimento-a-batimento, para posterior análise da variabilidade da FC e sensibilidade barorreflexa. Os níveis de atividade física serão avaliados continuamente durante 7 dias por meio do uso de acelerômetros (ActivPAL e Actigraph). As associações entre os desfechos de função autonômica e os níveis de atividade física serão testadas por meio de regressões simples e múltiplas (p<0,05).

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