Patrimônio cultural na universidade: heranças afro-brasileiros e indígenas na produção curricular

• Processo: 22/16738-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Educação - Tópicos Específicos de Educação
• Pesquisador responsável: Rosenilton Silva de Oliveira
• Beneficiário: Vitor Miranda Ciochetti
• Instituição Sede: Faculdade de Educação (FE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Currículo Patrimônio cultural Relações étnico-raciais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Culturas afro-brasileiras | Culturas Indígenas | curriculo | patrimonio cultural | Relações étnico-raciais | Antropologia da Educação

Resumo

As políticas de ações afirmativas, que possibilitaram uma ampliação significativa no número estudantes autodeclaradas pretas, pardas e indígenas no ensino superior, e as alterações na legislação educacional que tornaram obrigatório o ensino de História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena na Educação Básica, provocaram mudanças significativas nas Instituições de Ensino Superior, no Brasil. Nesse contexto, nota-se a emergência do debate sobre diversidade e diferença cultural e étnico-racial nas universidades brasileiras nas últimas duas décadas. Tendo por base a atuação de novos atores sociais na produção do currículo universitário, o objetivo geral desta pesquisa é compreender como são produzidas e acionadas discursivamente as noções de patrimônio, que emergem nos processos educativos desenvolvidos por núcleos culturais afro-brasileiros e indígenas sediados em universidades públicas. Desse modo, parte-se da hipótese que os discursos sobre as práticas culturais afro-brasileiras e indígenas desenvolvidas nos campi universitários têm tensionado os sentidos da formação acadêmica e do currículo universitário em algumas áreas do conhecimento. Para essa análise, foram selecionados quatro coletivos presentes nos campi da USP, UNESP e UNICAMP que desenvolvem atividades em caráter de extensão. A metodologia utilizada será de caráter qualitativo, utilizando-se da etnografia, da análise documental e da revisão bibliográfica sobre a temática.