Saúde e alimentação na província da imaculada conceição do brasil no século xviii

• Processo: 23/00988-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
• Data de Término da vigência: 10 de junho de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Ana Carolina de Carvalho Viotti
• Beneficiário: Edson Tadeu Pereira
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/22750-6 - Abastecimento dos conventos franciscanos da américa portuguesa meridional pelas conexões com o reino (séculos xvii-xviii), BE.EP.DR
• Assunto(s): Alimentação Saúde Período Colonial (1500-1822)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alimentação | Ordem dos Frades Menores | Saúde | Brasil Colônia

Resumo

A Coroa portuguesa estimulou a presença do clero regular na América a partir de meados do XVI. Inicialmente, este ente assumiu os custos de envio e manutenção dos missionários. Contudo, com o avanço da colonização nos séculos XVII e XVIII, Lisboa resguardou para si o poder de autorizar a entrada e fixação de religiosos no ultramar enquanto delegava para a gente da terra a tarefa de oferecer incentivos. Foi nestes termos que Ordem dos Frades Menores se estabeleceu nas capitanias do Brasil Meridional a partir do século XVII, formando a província franciscana da Imaculada Conceição que compreendia os atuais estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Espírito Santo. Dada a estreita observância da pobreza entre os frades, obstando a posse de bens de raiz e usufruto da renda proveniente deles, essa ordem dependeu mais da benfeitoria para seu sustento cotidiano; embora as hortas conventuais produzissem alimentos e remédios, por exemplo, os recolhimentos não eram autossuficientes. A presente pesquisa busca interrogar quais os meios de manutenção dos frades e da estrutura missionária naquelas paragens no Setecentos, período que se mostrou profícuo para a história da Província da Imaculada Conceição - devido à variedade de escritos redigidos pelos próprios membros, mas, também, por autoridades locais e metropolitanas -, propondo-se, nesse sentido, a aprofundar o conhecimento a respeito dos mecanismos de subsistência cotidiana desses religiosos no século XVIII.