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Associação entre aterosclerose intracraniana e depressão de início tardio: um estudo clínicopatológico

Processo: 23/03110-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Alberto Fernando Oliveira Justo
Beneficiário:Júlio Ken Matsubara
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Transtorno depressivo maior   Patologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aterosclerose intracraniana | Depressão de início tardio | Transtorno Depressivo Maior | Patologia

Resumo

A depressão de início tardio é uma condição caracterizada como um Transtorno Depressivo Maior que ocorre pela primeira vez em indivíduos com 60 anos ou mais, e apresenta sintomas como anedonia e humor deprimido durante a maior parte do dia. Além disso, a depressão tem sido reconhecida como um fator importante e não convencional para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, embora não esteja claro se é uma causa ou consequência dessas doenças. Neste contexto, a aterosclerose intracraniana é um processo patológico que causa estenose progressiva e hipoperfusão cerebral, sendo uma das principais causas de acidente vascular cerebral em todo o mundo. Embora não haja estudos que tenham analisado diretamente a relação entre aterosclerose intracraniana e depressão, estudos prospectivos longitudinais mostraram que a depressão está associada a um aumento de duas vezes na incidência de doença cardiovascular. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é entender se há associação entre aterosclerose intracraniana e a depressão de início tardio em idosos. Para isso, serão analisadas as placas ateroma nas artérias cerebral anterior e cerebral média utilizando material de autópsia proveniente do Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVO) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Para avaliar a depressão, será utilizado o item de depressão do Inventário Neuropsiquiátrico (D-NPI), que é aplicado ao informante dos participantes falecidos. Os dados serão analisados por meio de regressão linear ajustada para possíveis fatores de confusão, tanto sociodemográficos quanto clínicos. Dada a alta prevalência de depressão e aterosclerose em idosos, esse tópico tem implicações significativas para a saúde pública, especialmente em países de baixa e média renda, onde ocorrem a maioria das mortes relacionadas a doenças cardiovasculares. A compreensão dos fatores de risco e consequências da depressão em idosos é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento, especialmente em virtude do aumento da população idosa em todo o mundo.

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