Estudo da inter-relação entre os angiossomas e a sua disfunção em órgãos rim e fígado na sepse aguda e em sobreviventes da sepse

• Processo: 23/07392-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2024
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Ivan Hong Jun Koh
• Beneficiário: Gabriel Antônio de Oliveira
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 17/21052-0 - Sepse: mecanismos, alvos terapêuticos e epidemiologia, AP.TEM
• Assunto(s): Sepse Infectologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adaptação microcirculatória na sepse | disfunção microcirculatória | Pós-sepse | sepse | Infectologia

Resumo

Os resultados alcançados deste projeto temático nos mostraram que o dano microcirculatório e do tecido adjacente nos órgãos não se recuperam totalmente e a gravidade remanescente foi órgão-específica. Nos sobreviventes da sepse existe um estado de disfunção microcirculatória nos órgãos que dificulta a intercomunicação entre as múltiplas redes microcirculatórias distribuídas em todo o corpo. Estes resultados nos estimularam a estudar a dinâmica da intercomunicação das redes microcirculatórias nos órgãos rim e fígado por meio da tecnologia com injeção de resina leve (Mercox II Resin), método que pode permitir evidenciar estas intercomunicações. Esta metodologia difere dos estudos com videomicroscopia SDF e ou de perfusão tecidual com Laser Doppler, pois estes avaliam somente de forma focal (cinco capturas/órgão com área de 1mm/captura), não evidenciando a dinâmica de reorganização microcirculatória em todo órgão. A melhor compreensão deste fenômeno de adaptação microcirculatória em sepse e sobreviventes pode nos proporcionar o direcionamento de possíveis intervenções terapêuticas objetivando a recuperação da disfunção microcirculatória que constitui uma das principais limitações da atualidade nas doenças críticas de forma geral, incluindo a sepse.