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Avaliação in silico da expressão de antígenos derivados de retrovirus endogenos em melanomas.

Processo: 23/06627-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Luciana Rodrigues Carvalho Barros
Beneficiário:Lucas Bicev Alencar
Instituição Sede: Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ICESP). Coordenadoria de Serviços de Saúde (CSS). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias   Biologia computacional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | Erv | Neoplasias | oncoimunologia | Predição de antígeno | Bioinformática

Resumo

Melanoma é uma malignidade associada aos melanócitos, sendo mais comum na pele. No mundo, surgiram cerca de 325.000 novos casos, com estimativa de 57.000 óbitos, em 2020. O tratamento para melanoma utiliza quimioterapia com dacarbazina e inibidores de BRAF e MEK, sendo que cerca de metade dos pacientes têm mutações no gene BRAF e outros 25% em NRAS. A relevância do sistema imune nesse tumor fica clara pelo sucesso da terapia com inibidores de "checkpoint" imunológico como o ipilimumabe (anti-CTLA-4) e nivolumabe (anti-PD-L1). No Brasil, o uso desses medicamentos foi aprovado pela ANVISA, mas devido ao alto custo, não é utilizado de forma abrangente para os pacientes. Além das mutações, as células neoplásicas apresentam um processo de demetilação global, o que resulta na expressão de genes normalmente silenciados, como os genes de retrovírus endógenos e retrotransposons. Quando expressos, esses genes poderiam gerar proteínas virais que seriam processadas e apresentadas ao sistema imune via MHC, gerando uma resposta citolítica contra as células tumorais. Nesse projeto, propomos o desenho de uma vacina para câncer de pele melanoma baseada nas sequências de mRNA de retroelementos endógenos como estratégia preventiva e terapêutica de baixo custo e ampla aplicação no sistema único de saúde (SUS). Essa abordagem poderá ser usada para outros tumores futuramente. Ao final do projeto pretendemos ter uma biblioteca de peptídeos com potencial para serem validados em estudos futuros in vitro e in vivo e modelo murino como provas de conceito.

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