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Processo: | 23/07530-7 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Doutorado |
Data de Início da vigência: | 01 de setembro de 2023 |
Data de Término da vigência: | 30 de junho de 2027 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas |
Pesquisador responsável: | Ana Paula Belem Hey |
Beneficiário: | Camila Assunção Crumo |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Assunto(s): | Mídias sociais Plataformas digitais Críticos Gastronomia Mundo digital Alimentação |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Bens simbólicos e mundo digital | campo cultural | Novo mercado simbólico no Brasil | redes sociais | sociologia da alimentação | Sociologia digital | Bens Simbólicos; Alimentação; Digitalização |
Resumo Este projeto propõe investigar a construção social da autoridade na crítica gastronômica brasileira e as mudanças que a digitalização das práticas cotidianas vem causando nessa dinâmica. A popularização das plataformas digitais participativas (web 2.0), como os blogs, já representava um desafio ao monopólio simbólico antes exercido por críticos gastronômicos legitimados (contratados por guias, revistas e outros periódicos do ramo gastronômico) nos circuitos de consagração do "bem comer". O surgimento das redes sociais e o adensamento de seus usuários acirrou ainda mais essa disputa, disponibilizando a críticos "independentes" uma rebuscada infraestrutura digital com interfaces intuitivas e algoritmos que conectam de forma cada vez mais efetiva o apetite de usuários interessados e a ampla gama de árbitros do gosto que se propõe a julgar as produções e os produtores do campo gastronômico. Por meio de análise qualitativa, e com base na intersecção entre sociologia da alimentação, sociologia digital e sociologia do consumo, esse projeto pretende investigar as ferramentas simbólicas que, nesse cenário, vem sendo mobilizadas por críticos periodistas para tentar resguardar a legitimidade de sua autoridade no campo gastronômico, bem como as estratégias dos recém-chegados, isto é, dos críticos independentes, para subverter a hierarquia tradicional dos "guardiões" do bom gosto culinário. A base empírica será composta por uma compilação de periódicos especializados em gastronomia, como guias e revistas publicados entre 2009 e 2023 (período pré e pós-Instagram), e de críticas publicadas nas redes sociais tanto por críticos periodistas quanto por críticos independentes, sobretudo aqueles que atingiram o status de influencers. Também serão realizadas entrevistas semiestruturadas com os dois grupos de críticos e com chefs ou administradores de restaurantes vencedores de premiações gastronômicas, além de visitas guiadas na condição de acompanhante dos críticos. Valendo-se dessas diferentes entradas, a ideia é acessar o conjunto de coordenadas sociais (referências, conceitos, pré-noções, estereótipos etc.) que rege as práticas dos críticos de cada grupo, bem como as disputas por legitimidade que ocorrem no interior do campo, as estratégias de distinção e classificação desses agentes com relação a seus pares, e, ainda, o tipo de reconhecimento que os produtores do campo gastronômico conferem aos críticos de cada categoria. (AU) | |
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