Bolsa 22/16917-0 - Patologia, Dieta Ocidental - BV FAPESP
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Implicações do xarope da raiz do Yacon (Smallanthus sonchifolius) sobre a Doença Hepática Gordurosa associada às alterações metabólicas

Processo: 22/16917-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Luís Fernando Barbisan
Beneficiário:Isadora Penedo de Souza
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Patologia   Dieta Ocidental   Metabolômica   Microbioma gastrointestinal   Hepatopatia gordurosa não alcoólica   Smallanthus sonchifolius   Yacon   Raízes de plantas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:dieta ocidental | Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica | Metabolomica | microbiota intestinal | Yacon (Smallanthus sonchifolius) | Patologia

Resumo

A doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA) acomete cerca de 25% da população mundial, e está intimamente associada às desordens metabólicas, justificando sua denominação como MAFLD (metabolic-associated fatty liver disease). Ademais, essa complexa doença - que não possui tratamento médico aprovado além de reeducação alimentar - é causada pelo consumo de dieta ocidental (DO) e envolve alterações não só no eixo hepático, mas no tecido adiposo (AT) e na microbiota intestinal. Por sua vez, as raízes do yacon (Smallanthus sonchifolius), ricas em frutanos (60-70%) como a inulina e frutooligossacarídes (FOS), já demonstraram efeitos antiobesogênicos e propriedades pré-bióticas, apesar de não serem investigadas no contexto da MAFLD. Assim, o objetivo principal da proposta é avaliar se a administração de xarope de yacon atenua a MAFLD, modulando seus eixos (1) hepático, (2) intestinal e (3) adiposo. Também avaliaremos os efeitos do tratamento com yacon sob intervenções dietéticas de redução de lipídios e açúcares. Resumidamente, fêmeas de camundongos da linhagem C57BL/6 serão submetidos a DO por 3 meses (ração com 30% de banha, 0,2% de colesterol e 20% sacarose e solução com açúcares, 23,1 e 18,9 g/L de d-frutose e d-glicose, respectivamente). Após esse período, os animais serão mantidos sob a mesma DO ou receberão DO reduzida em gorduras e açúcares (ração com 20% de banha e sacarose, e água) por 3 semanas. Concomitante a esse período, os animais serão tratados com xarope de raiz de yacon (0,30 g/g de FOS) por via intragástica (5×/semana), nas doses de 8,5 ou 17 g/kg peso corpóreo, baseadas no cálculo do Human Equivalent Dose (HED). Será realizado teste de tolerência a glicose. E os animais serão eutasiados após tal período. O soro será destinado a determinação de alanina aminotransferase e colesterol total. No fígado será calculado o NAFLD activity score (HE), a área de colágeno (Sirius red), e serão avaliados os marcadores caspase-3 (apoptose), Ki67 (proliferação), CD68 (macrófagos) e ±-SMA (células estreladas) por imunoistoquímica. No TA, será avaliado o tamanho dos adipócitos (HE), mastócitos (azul de toluidina) e o marcador CD68. Já no intestino, será avaliada a morfometria das criptas (HE), células caliciformes (PAS alcian blue), e o marcador Ki67. No fígado e no TA serão avaliados os níveis de malondialdeído e a atividade das enzimas superóxido dismutase e catalase. Será realizada a metabolômica hepática e das fezes do cólon por espectrômetro de ressonância magnética nuclear. Por fim, será avaliada a microbiota das fezes do cólon por sequeciamento do gene 16S rRNA. (AU)

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