Eficácia da coloração de Brachycephalus rotenbergae (Anura: Brachycephalidae) como um sinal aposemático para predadores visualmente orientados.

• Processo: 23/09363-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
• Pesquisador responsável: Taran Grant
• Beneficiário: Milena Lambert Rezende
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 18/15425-0 - Uma abordagem multidisciplinar para o estudo da diversificação dos anfíbios: fase 2, AP.JP2
• Assunto(s): Defesa química Tetrodotoxina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aposematismo | defesa química | tetrodotoxina | defesa química

Resumo

Alguns animais evitam a predação através de sinais aposemáticos, que podem ser químicos, acústicos ou visuais. O uso de coloração como sinal aposemático é uma estratégia que consiste na exibição de cores e padrões brilhantes e contrastantes em seu corpo, sinalizando a presença de compostos químicos defensivos. Essa coloração adverte potenciais predadores sobre a sua rentabilidade, indicando ao predador que pode representar algum risco à sua sobrevivência. Muitas espécies de Brachycephalus apresentam uma coloração conspícua que varia do amarelo até o alaranjado, associada a presença de tetrodotoxina. Este estudo objetiva avaliar experimentalmente se a coloração do Brachycephalus rotenbergae funciona como um sinal aposemático para predadores visualmente orientados. Para testar essa hipótese, será conduzido um experimento de predação em campo utilizando réplicas confeccionadas com massa de modelar não tóxica, representando a espécie (alaranjada) e um sapo críptico (marrom). Através das impressões contidas nos modelos, será possível identificar e contabilizar os predadores da espécie.