Efeitos do Wasabi (Wasabia japonica) e do alil-isotiocianato sobre a mucosite intestinal induzida pela quimioterápico irinotecano (CPT-11) em roedores

• Processo: 23/06144-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
• Pesquisador responsável: Luís Fernando Barbisan
• Beneficiário: Ana Clara Gemignani
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Patologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: alil-isotiocianato | Camundongos C57BL | irinotecano capsaicina | mucosite intestinal | Wasabia japonica | 6J | Patologia

Resumo

O cloridato de irinotecano (CPT-11) é amplamente utilizado para o tratamento de diversas neoplasias malignas. O CPT-11 é responsável por diversos efeitos colaterais, incluindo a mucosite intestinal (MI). Durante a MI induzida pelo CPT-11, seria importante avaliar como alimentos ou compostos bioativos/nutracêuticos podem influenciar sua evolução. O wasabi (Wasabia japonica), especialmente seu rizoma, é amplamente difundido como ingrediente na culinária oriental. O wasabi já demonstrou efeitos anti-inflamatórios in vivo e in vitro, que podem ser atribuídos ao seu composto bioativo mais abundante, o alil-isotiocianato (AITC), ou à combinação dos diversos compostos no rizoma. Assim, de maneira inédita, avaliaremos ao wasabi ou ao AITC atenua o desenvolvimento de MI induzida pelo CPT-11 em roedores. Para tanto, camundongos fêmeas C57BL6/J receberão doses únicas diárias de CPT-11 (75 mg/kg de peso corpóreo (p.c.), intraperitoneal) por 5 dias, e serão tratadas com doses únicas diárias de wasabi (0,5 ou 1 g/kg p.c., intragástrica) ou ao AITC (dose a definir) também por 5 dias. AITC será proporcional à quantidade desse mesmo composto no wasabi, que será determinada por cromatografia a gás acoplada à espectrometria de massas (GC/MS). Amostras de sangue periférico serão coletadas para análise de genotoxicidade, já o soro, para análise de alanina aminotransferase, ureia e creatinina. Em lâminas histológicas de intestino delgado e cólon, serão realizadas análises histopatológicas e morfométricas (hematoxilina e eosina), contagem de células caliciformes (ácido periódico de Schiff/ Alcian blue) e serão determinados os marcadores Ki-67 (proliferação celular), ³H2Ax (dano de DNA) e CD68 (macrófagos) por imunoistoquímica. Outras amostras de intestino delgado serão destinadas à análise de atividade de mieloperoxidase e immunoblotting para Nrf2 e p65.