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Juventudes, espaços não-formais de educação e práticas antirracistas: o conhecimento geográfico mediado em organizações juvenis de new york city (ny) e newark (nj)

Processo: 23/11052-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 30 de março de 2024
Data de Término da vigência: 29 de março de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Rafael Straforini
Beneficiário:Raquel Almeida Mendes
Supervisor: Priscilla Pinto Ferreira
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Rutgers The State University of New Jersey, New Brunswick, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:21/12274-4 - Juventudes e ensino médio: o raciocínio geográfico escolar no ensino das questões étnico-raciais, BP.DR
Assunto(s):Educação não formal   Jovens   Relações étnico-raciais   Ensino de geografia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Conhecimento Geográfico | Educação não-formal | Juventude | Juventude Negra | Práticas antirracistas | Relações étnico-raciais | Ensino de Geografia

Resumo

A presente proposta consiste em compreender as implicações do conhecimento geográfico operado em espaços de educação não-formal para jovens negros, especificamente nas organizações "The Brotherhood Sister Sol" na cidade de Nova York (NY) e "Honors Living-Learning Community (HLLC)" localizada em Newark (NJ), e como tais contextos podem ser lidos mediante ferramentas interpretativas das práticas espaciais em diferentes recortes escalares, desde as dinâmicas socioespaciais próprias do lugar e, ao mesmo tempo, em práticas espaciais que atuam como um corte antagônico frente ao racismo estrutural operante no cotidiano de jovens negros. Assim, partimos da ideia de que, dentre as missões e articulações políticas dessas organizações juvenis, há possíveis e potentes contribuições oriundas da Geografia no tensionamento das identidades, práticas espaciais e territorialidades urbanas da juventude negra, latina e pobre, contemplada como público-alvo destes espaços formativos. Nesse sentido, adotamos enquanto caminho metodológico da investigação os recursos da etnografia somado a técnicas de pesquisa bibliográfica, documental e de observação participante, bem como os pressupostos da Teoria do Discurso de Laclau e Mouffe como orientadores metodológicos no que concerne às articulações discursivas presentes no interior dos espaços não formais e na mobilização de políticas públicas de equidade racial nos estados de Nova York e New Jersey. Assim, temos considerado pertinente a abordagem do presente projeto de BEPE acerca da dimensão geográfica dos espaços de educação não-formal, haja vista que tais ambientes educativos se enquadram como meio profícuo para a formação da juventude em comprometimento com as práticas antirracistas e de justiça social, buscando suprir debates e prerrogativas relacionadas a diferença étnico-racial historicamente negligenciados na escola.

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