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Muiraquitãs modernos? A historiografia sobre o uso da produção das culturas indígenas nas artes e na arquitetura do Brasil (século XX)

Processo: 23/13056-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Renata Maria de Almeida Martins
Beneficiário:Maira de Freitas Cavenaghi
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06538-9 - Barroco-açu: a América Portuguesa na geografia artística do Sul global, AP.JP2
Assunto(s):Amazônia   Brasil   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazonia | Arte e Arquitetura | Brasil | Culturas Indígenas | século XX | História da Arte e Arquitetura

Resumo

Esse projeto de iniciação científica pretende fazer um levantamento das fontes historiográficas sobre os principais artistas e comunidades de artistas que referenciaram aspectos da produção das culturas indígenas amazônicas em obras de arte e arquitetura produzidas no Brasil do século XX. O objetivo é contribuir para a divulgação e para o conhecimento do aporte indígena para os muitos "Modernismos", abordando também os apagamentos ocorridos no período. Devido ao interesse nas culturas indígenas promovido pelo sentimento nacionalista, pela Semana de Arte Moderna de 1922, ou pelas escavações arqueológicas na Amazônia, vários artistas, como inspiração e referência, recorreram aos padrões e objetos de tradição ameríndia, como grafismos de urnas antropomorfas da Ilha do Marajó ou os muiraquitãs, conhecidos amuletos de pedra verde da área do rio Tapajós, ambas localidades no estado do Pará. Contudo, apesar da relevância na historiografia, as pesquisas sobre essa temática ainda não são suficientes, e frequentemente limitam-se à análise das obras de poucos artistas, ditos mais "consagrados", às vezes invisibilizando mulheres e ocultando personagens de ascendência indígena, africana ou ribeirinha. Esta pesquisa, ainda, pretende colaborar diretamente com os objetivos do Projeto Jovem Pesquisador fase 2 financiado pela FAPESP na FAUUSP, intitulado "Barroco-Açu. A América Portuguesa na Geografia Artística do Sul Global", ao destacar o protagonismo indígena da Amazônia, de todos os tempos, na produção de arte e arquitetura no Brasil.

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