Busca avançada
Ano de início
Entree

Análise da antibioticoterapia profilática para pacientes com cirrose e hemorragia digestiva aguda

Processo: 23/14281-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Fernando Gomes Romeiro
Beneficiário:Clara Fantinelli Moreno
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Antibióticos   Cirrose hepática   Diabetes mellitus   Infecção   Prevenção de doenças   Gastroenterologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antibióticos | cirrose | diabetes | hemorragia digestiva | infeccao | Profilaxia | Hepatologia

Resumo

Cirrose é uma doença grave que pode permanecer assintomática até a fase de cirrose descompensada devido ao surgimento da hipertensão portal. Entre as complicações clínicas da cirrose, uma das mais graves é a hemorragia digestiva alta (HDA), emergência caracterizada por hematêmese, melena e/ou hematoquezia. A incidência de HDA na cirrose chega a 25%-40%, com mortalidade de até 30% na cirrose avançada (Child-Pugh C). Para o manejo desses casos, o Consenso europeu da EASL (European Association for the Study of the Liver) propõe a avaliação inicial com estabilização hemodinâmica do paciente, ressuscitação volêmica e terapia com vasoconstrictor (análogos da somatostatina ou terlipressina) e antibiótico profilático (ceftriaxone ou norfloxacino), os quais agem, principalmente, contra bacilos Gram negativos. Após o procedimento endoscópico, devem ser mantidos o vasoconstrictor e a antibioticoterapia profilática por 3 a 5 dias. A antibioticoterapia busca evitar infecções que aumentem o risco de falhas no controle do sangramento, já que a infecção bacteriana é fator de risco para ressangramento e aumenta a mortalidade. Pacientes diabéticos com cirrose possuem menor sobrevida e maior risco de complicações, porque a diabetes contribui para acelerar a progressão da fibrose hepática e é fator predisponente de infecções. Até hoje não existe um escore próprio para a HDA e que possa ser usado para medir a gravidade dessa descompensação da cirrose. O presente estudo é parte do estudo internacional e multicêntrico de validação do escore CAGIB, que avalia se esse escore é melhor que os escores de gravidade da cirrose para predição de mortalidade na HDA de pacientes com cirrose. O escore CAGIB é um novo modelo proposto para avaliação do prognóstico de pacientes com cirrose hepática e AGIB. Nesta sub-análise dos pacientes incluídos no Brasil, o objetivo será avaliar se os pacientes com cirrose internados por HDA receberam a antibioticoterapia profilática, qual o antimicrobiano utilizado, se houve alguma infecção após a HDA, e se a presença de diabetes seria fator de risco para desenvolvimento de infecções nessa população. Para isso, será realizado um estudo observacional, retrospectivo e prospectivo através da coleta de dados do prontuário eletrônico dos pacientes com cirrose internados por hemorragia digestiva varicosa a partir de janeiro/2021 no Hospital das Clínicas de Botucatu (HC-FMB).

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)