Indução do fenótipo de resistência à quimioterapia após tratamento prolongado de organoides de glioblastoma com Temozolomida

• Processo: 23/14178-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
• Pesquisador responsável: Oswaldo Keith Okamoto
• Beneficiário: Gustavo Sartorelli de Carvalho Rego
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 13/08028-1 - CEGH-CEL - Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco, AP.CEPID
• Assunto(s): Viabilidade Oncologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Organoide de glioblastoma (GBO) | Resistência à Temozolomida (TMZ) | Tratamento prolongado | Viabilidade | Oncologia

Resumo

O glioblastoma (GBM) é o tipo mais comum de tumores do sistema nervoso central, e seus portadores apresentam uma sobrevida extremamente baixa. Um dos fatores responsáveis por isso é a ineficiência das terapias disponíveis, entre elas destaca-se o medicamento Temozolomida (TMZ). Esse quimioterápico teve seu uso cimentado após a sua adoção como etapa do protocolo de tratamento padrão. Sua citoxicidade vem da capacidade que o mesmo tem de induzir metilações na base nitrogenada Guanina. Essas alterações ativam mecanismos da célula para reparo de DNA, porém, eles são incapazes de corrigi-las e acabam levando a quebras na cadeia DNA. Entretanto, mais da metade dos tumores conseguem desenvolver resistência ao TMZ através de diversos mecanismos. Para além do TMZ, um modelo que tem ganhado relevância no estudo dos GBMs são os Glioblastomas Organoids (GBO), que conseguem replicar com maior fidelidade a heterogeneidade e complexidade do microambiente tumoral. Isso faz deles um modelo muito interessante para o estudo do desenvolvimento de resistência. Com isso em mente, o presente projeto busca tornar GBOs resistentes ao TMZ através de um tratamento prolongado com o quimioterápico, e então comparar sua viabilidade e morte com a de GBOs não tratados quando submetidos a uma curva de resposta à dose de TMZ.