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Envolvimento do sistema calicreína-cininas na fisiopatologia da Doença de Fabry a partir de cardiomiócitos derivados de iPSC de pacientes

Processo: 23/18058-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Biologia Geral
Pesquisador responsável:João Bosco Pesquero
Beneficiário:Jéssica Laís de Oliveira Branquinho Pennacino
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/14635-1 - Modelagem de doenças monogênicas para estudos fisiopatológicos e testes farmacológicos utilizando células especializadas derivadas de iPSCs, AP.TEM
Assunto(s):Miócitos cardíacos   Cininas   Doença de Fabry   Células-tronco pluripotentes induzidas   Organoides   Biologia molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cardiomiócito | Cininas | Doença de Fabry | iPSC | Organóides | SIstema calicreína-cininas | Biologia Molecular

Resumo

A Doença de Fabry (DF) é um erro inato do metabolismo causada por mutações no gene da enzima ±-galactosidase A (GLA) localizado no cromossomo X. Essas mutações resultam na deficiência da enzima ±-galactosidase A (±-Gal A), causando o acúmulo de globotriaosilceramida (Gb3). A deficiência da ±-Gal A resulta em alterações patogênicas em vários órgãos, incluindo a cardiomiopatia de Fabry, com mecanismo ainda não estabelecido e sendo a causa mais frequente de morte em pacientes desta doença. Atualmente, o tratamento da DF se restringe a poucos fármacos, extremamente caros e com eficácia limitada. Este cenário abre espaço para a pesquisa de novas abordagens terapêuticas para um melhor prognóstico da DF, como a ativação do sistema calicreína-cininas. A presença deste sistema no sistema cardiovascular nos levou a especular que a ativação das cininas e seus receptores poderia ser um importante fator para a fisiopatologia da DF. Desse modo, propomos desenvolver um modelo in vitro para estudar a fisiopatologia da DF em de cardiomiócitos imortalizados, derivados de iPSCs e organoides. As iPSCs serão originadas a partir de células sanguíneas de pacientes com a doença ou por mutações no gene GLA induzidas pelo sistema CRISPR-Cas9. As células diferenciadas serão submetidas à protocolos de ativação do sistema calicreína-cininas, avaliados por mobilização de Ca2+. Os cardiomiócitos serão caracterizadas por meio de análises de viabilidade e permeabilidade celular, atividade enzimática, acúmulo de Gb3 e eletrofisiologia. Os efeitos moleculares serão avaliados por análises farmacológicas, expressão gênica (transcriptoma e Real-Time), atividade enzimática (ECA e ECA2), imunofluorescência e expressão proteica. A implementação de um modelo in vitro de cardiomiócitos portando mutações no GLA e o estudo de seu possível impacto no sistema calicreína-cininas poderá então abrir perspectivas para testes de novos fármacos e trazer informações farmacogenômicas importantes.

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