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Da ecologia queer à aiesthesis assombrada: desorientação, cuidado e futuridades no audiovisual experimental LGBTQIAPN+ da Amazônia brasileira.

Processo: 23/02412-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Artes do Vídeo
Pesquisador responsável:Larissa Maués Pelúcio Silva
Beneficiário:Danilo Nazareno Azevedo Baraúna
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Amazônia Brasileira
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aiesthesis assombrada | Amazônia brasileira | audiovisual experimental | Ecologia queer | Futuros queer | Lgbtqiapn+ | Crítica do audiovisual experimental e estudos queer

Resumo

Como os artistas LGBTQIAPN+ do audiovisual experimental na Amazônia brasileira tem imaginado futuros ecológicos queer para a região Amazônica? Este projeto propõe estudar a Amazônia brasileira como um território com potencial para a construção de futuros sustentáveis a partir dos estudos da ecologia queer, analisando trabalhos de audiovisual experimental produzidos por artistas LGBTQIAPN+ na região. Essas obras audiovisuais são integrantes do ]Arquivo[ da Coleção Amazoniana de Arte da Universidade Federal do Pará e compreende os trabalhos de artistas como Allyster Fagundes, Rafael Matheus Moreira, Luciana Magno, Danielle Fonseca, Orlando Maneschy, Qualquer Quoletivo, Keyla Sobral, Rafael Bqueer, Uýra Sodoma, Keyla Sankofa e Nay Jinknss. Utilizarei a fenomenologia queer como método de abordagem e um método de procedimento conectado a história oral queer, explorando os afetos que emergem do encontro com as obras audiovisuais e os artistas estudados. Minha hipótese é que os artistas LGBTQIAPN+ do audiovisual experimental da Amazonia brasileira tem empregado em suas obras uma aiesthesis assombrada, entendida como uma prática ecológica queer, com três objetivos principais: desorientar os modos de convivência entre o humano e o não-humano; criar práticas de cuidado com a região; e imaginar futuros audiovisuais queer para a Amazônia. Espero que os resultados produzidos sirvam como referência para pesquisas futuras no campo dos estudos queer e das artes visuais na Amazônia, uma relação praticamente inexplorada na academia. Com isso, almejo demonstrar a importância da análise e disseminação dessas obras para a compreensão e superação dos desafios ecológicos na Amazônia. Autores que embasarão minhas análises incluem Ailton Krenak (2021), Catriona Sandilands (1994, 2010), Gil Vieira Costa (2014), João de Jesus Paes Loureiro (2014, 2015), Larissa Pelúcio (2016, 2014), Nicole Seymour (2013, 2022), Orlando Maneschy (2013) e Wendlin Küpers (2020).

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