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Identificação de novos RNAs longos não codificadores em Schistosoma mansoni e mapeamento na versão 10 do genoma

Processo: 23/14590-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Sergio Verjovski Almeida
Beneficiário:Caio Felipe Freire de Sousa
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Expressão gênica   Genomas   Schistosoma mansoni   Biologia computacional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:expressão gênica | Genoma | pareamento | RNAs longos não codificadores | Schistosoma mansoni | Bioinformática

Resumo

A esquistossomose humana é uma doença negligenciada causada pela inflamação crônica advinda da ação de parasitas trematódeos do gênero Schistosoma. Mais de 251 milhões de pessoas estão infectadas com o parasita no mundo e mais de 700 milhões de pessoas estão em risco de infecção. No Brasil a espécie causadora é o S. mansoni. Atualmente não há vacinas e o único medicamento disponível é o praziquantel, que possui a desvantagem de permitir reinfecções, incapacidade de matar parasitas jovens, e há cepas resistentes à droga. Portanto, é necessária a busca por alternativas terapêuticas. Os lncRNAs são moléculas pouco conservadas, bastante repetitivas relacionadas a diversos processos biológicos funcionais e regulatórios a nível de transcrição e pós-transcrição. Há evidências de lncRNAs necessários para a proliferação celular, desenvolvimento das gônadas, reprodução e desenvolvimento dos ovos durante o pareamento em indivíduos adultos de S. mansoni. Novos sequenciamentos de RNA (RNA-Seq) foram publicados nos quais a expressão de lncRNAs ainda não foi analisada. Versões antigas do genoma do parasita foram utilizadas na análise e identificação de lncRNAs; na atual versão 10 do genoma os oito cromossomos estão resolvidos. O mapeamento dos novos dados de RNA-Seq contra esta versão mais recente do genoma de S. mansoni pode identificar novos lncRNAs e o seu perfil de expressão em estágios/tratamentos pode orientar estudos do seu papel regulatório. Estes dados podem ser úteis na procura por fármacos/estratégias que possuam por alvo estes lncRNAs, permitindo buscar novos métodos de tratamento que possam ser eficazes contra as fases jovens e ovos do parasita, que atualmente inexistem.

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