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Uso de métodos não invasivos para avaliar a distribuição e o uso de área por indivíduos de raia chita (Aetobatus narinari) no entorno de UCs insulares

Processo: 23/13564-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Biológica
Pesquisador responsável:June Ferraz Dias
Beneficiário:Jaermeson Silva Santos Junior
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Áreas de conservação   Ciência cidadã
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aetobatus narinari | Áreas de Conservação | Ciência cidadã | Fotoidentificação | Utilização de habitats | Uso de área por elasmobrânquios

Resumo

Os elasmobrânquios, com ciclos de vida classificados como K-estrategistas, têm sua suscetibilidade aumentada pelas pressões antrópicas, como sobrepesca direta e indireta (espécies alvo e "by-catch") e degradação ambiental, principalmente da região costeira. Em vista disso, as Áreas Marinhas Protegidas têm papel fundamental para a proteção de raias e tubarões. A raia-chita (Aetobatus narinari) é um mesopredador demersopelágico, que se alimenta principalmente de moluscos, funcionando como importante elo das teias tróficas marinhas. Ocorre de norte a sul do Brasil e, segundo a IUCN, está ameaçada de extinção, mas há poucas informações sobre sua estrutura populacional e seu uso e/ou permanência em áreas costeiras do país, sendo classificada como com "Dados Deficientes (DD)" pelo ICMBio. Para subsidiar o conhecimento sobre a utilização de habitat em duas regiões insulares (Fernando de Noronha (PE) e Ilha Anchieta (SP)), os objetivos deste projeto são: identificar e quantificar os indivíduos de A. narinari que utilizam as duas áreas; validar a permanência de indivíduos nas duas áreas e; disponibilizar informações sobre padrões de ocupação, recorrentes ou não, da espécie. Será utilizada a fotoidentificação manual e por software de livre acesso, em imagens já disponíveis de duas fontes que envolvem ciência cidadã, tomadas no Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha e no entorno do Parque Estadual da Ilha Anchieta. Em literatura, os métodos escolhidos resultam em mais de 85 % de acerto no reconhecimento e identificação das raias-chita, e poderão ser comparados na análise dos resultados, subsidiando o entendimento de uso de áreas, o manejo e a conservação da espécie.

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