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Avaliação do perfil hormonal no início da infecção de plantas modelos para o estudo da resistência biótipo-específica ao patógeno Moniliophthora perniciosa

Processo: 24/01828-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Vegetal
Pesquisador responsável:Antonio Vargas de Oliveira Figueira
Beneficiário:João Gabriel Dantas de Aguiar
Instituição Sede: Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Hormônios vegetais   Moniliophthora perniciosa   Biologia molecular vegetal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fitormônios | Moniliophthora perniciosa | Nicotiana benthamiana | plantas modelo | Biologia Molecular de Plantas

Resumo

A "vassoura-de-bruxa" é uma doença importante que acomete o cacaueiro (Theobroma cacao), limitando a produção de cacau. O agente etiológico da doença é o fungo Moniliophthora perniciosa, um basidiomiceto com estilo de vida hemibiotrófico.Os isolados de M. perniciosa são capazes de colonizar uma gama de hospedeiros, variando entre espécies do gênero Theobroma até solanáceas e lianas selvagens: os isolados que infectam o cacaueiro pertencem ao biótipo-C e os que colonizam as solanáceas são do biótipo-S. Os sintomas da "vassoura-de-bruxa" na fase biotrófica são perda de dominância apical, brotação excessiva e inchamento de caule e ramos infectados, ocorrendo tanto em cacaueiro como durante a colonização de solanáceas, incluindo a inoculação de plantas de tomateiro cultivar "Micro-Tom". Os sintomas típicos da infecção por M. perniciosa foram preliminarmente sugeridos como resultantes de desbalanço hormonal no hospedeiro; porém, até o momento, os relatos de desbalanço hormonal ocorreram sobretudo a partir de estudos na fase biotrófica avançada da infecção, e aludiram interações compatíveis. Recentemente, uma análise de RNA-seq comparando plantas MT inoculadas com os biótipos-S e -C de M. perniciosa nas primeiras horas de colonização revelou a indução de genes associados ao ácido jasmônico (AJ) e etileno (ET) em plantas inoculadas com o biótipo-C (interaçãoincompatível), sugerindo um papel desses hormônios na resistência ao biótipo-C. Além disso, adotamos um novo modelo susceptível ao biótipo-C de M. perniciosa, a cultiva N. benthamiana. Neste trabalho propomos análises de quantificação de hormônios ao longo da infecção de MT e N. benthamiana para caracterizar o processo de colonização por M. perniciosa comparando as interações compatível e incompatível para investigar quais hormônios correspondem à indução de suscetibilidade e quais se relacionam com a resistência a esse patógeno. Esses resultados irão sugerir quais os fatores associados com o sucesso ou fracasso da infecção por M. perniciosa, visto que são desconhecidas, mas essenciais para compreender as estratégias implementadas pelo patógeno e de respostas de defesa pelo hospedeiro.

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