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Desenvolvimento de métodos enzimáticos envolvendo colorimetria por imagens digitais para a determinação de adulteração de leite com ureia e/ou peróxido de hidrogênio

Processo: 24/03527-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2025
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Analítica
Pesquisador responsável:Orlando Fatibello Filho
Beneficiário:Geovanna Morgado da Penha
Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Imagem digital   Peróxido de hidrogênio   Solventes eutéticos profundos   Ureia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adulteração de leite | Imagens digitais | métodos enzimáticos | peróxido de hidrogênio | Solventes eutéticos profundos | ureia | métodos ópticos

Resumo

O leite é um importante produto de origem animal e uma das principais fontes de cálcio, proteínas, vitaminas, carboidratos, gordura e sais minerais, sendo considerado o alimento mais completo da natureza. Assim, o controle de sua qualidade é constante preocupação de técnicos e autoridades ligadas às áreas de saúde e de laticínios. Neste projeto de iniciação científica são propostos o desenvolvimento de dois métodos enzimáticos para a detecção e/ou determinação de ureia no leite, uma das fraudes mais significativas empregadas para recompor a concentração de proteína ou o teor proteico devido à adição de água ao produto. Essa proposta consiste em hidrolisar a ureia usando como catalisador a urease da soja (Glycine max. (L.) Merrill) ou do feijão Guandu (Cajanus Cajan (L). Milsp), sendo a NH3 formada detectada com o indicador vermelho de fenol, o qual muda de amarelo para rosa brilhante. Este analito também será determinado empregando-se um método colorimétrico por imagens digitais (DIC) usando uma câmera de smartphone. A extração do vermelho de fenol em um solvente eutético profundo hidrofóbico (HDES) será também investigada, o que pode aumentar a detectabilidade do método.O peróxido de hidrogênio (H2O2), popularmente conhecido como água oxigenada, possui ação bactericida. A sua adição no leite mascara as más condições sanitárias durante os processos de ordenha, armazenamento e/ou transporte, além de aumentar o volume do produto. O método enzimático que será investigado para a detecção e/ou determinação de peróxido de hidrogênio no leite consiste na reação do guaiacol com o H2O2, catalisada pela enzima peroxidase, resultando na formação do tetraguaiacol de coloração alaranjada. O aparecimento dessa cor indica que o leite foi adulterado com água oxigenada. Neste projeto, pretende-se empregar a DIC utilizando a a câmera digital de um smartphone para captura e um aplicativo gratuito de análise de imagens para monitorar o tetraguaiacol (cor alaranjada), após a microextração com HDES.

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