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Avaliação do risco cardiovascular em pacientes com a forma não clássica da hiperplasia adrenal congênita, com ênfase na funcionalidade da partícula de HDL, a partir de modalidades terapêuticas específicas

Processo: 23/16302-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Tania Aparecida Sartori Sanchez Bachega
Beneficiário:Jéssica Me Lin Ie
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/26780-9 - Investigação molecular e epigenética das Diferenças do Desenvolvimento Sexual (DDS): impacto da divulgação científica na relação entre ciência e sociedade, AP.TEM
Assunto(s):Hiperandrogenismo   Hiperplasia suprarrenal congênita   Fatores de risco para doença cardiovascular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:forma não clássica | Funcionalidade da partícula de HDL | hiperandrogenismo | hiperplasia adrenal congênita | risco cardiovascular | Terapia com corticoide | Endocrinologia e Metabologia

Resumo

Introdução: a forma não clássica da hiperplasia adrenal congênita (HAC) por deficiência da 21-hidroxilase é uma das mais frequentes doenças genéticas, caracterizada por manifestações hiperandrogênicas na infância, adolescência e/ou vida adulta. Neste último período, é uma causa comum de alterações menstruais, hirsutismo e infertilidade, os quais comprometem significativamente a qualidade de vida dessas pacientes. Possui prevalência elevada, de 1:500 a 1:1000 indivíduos na população caucasiana. O tratamento na vida adulta visa controlar o hiperandrogenismo, e as diretrizes da Endocrine Society não deixam claro se o uso de glicocorticoides ou as medicações anti-androgênicas seriam a terapia ideal. Tanto a exposição aos glicocorticoides, quanto aos andrógenos pode apresentar consequências clínicas, precisando ser definido o impacto no risco cardiovascular. As evidências disponíveis neste grupo de pacientes ainda são muito limitadas. Objetivos: determinar o risco cardiovascular em pacientes com HAC não clássica, através da funcionalidade da HDL e da resistência insulínica, de acordo com a modalidade terapêutica: uso de glicocorticoides ou de medicações sintomáticas. Casuística e métodos: serão avaliadas 40 pacientes adultas, portadoras da HAC forma não clássica, com idade de 33 ± 9 anos, seguidas em um único centro; 20 pacientes têm um regime homogêneo de tratamento com glicocorticoides, desde o diagnóstico, e serão comparadas com outras 20 pacientes em uso de contraceptivos orais, além das 20 controles saudáveis pareadas para idade e IMC. O risco cardiovascular será avaliado por métodos ainda não estudados nesta patologia, como a análise da funcionalidade da partícula de HDL e da resistência insulínica, pelo método QUICKI revisado. Relevância do trabalho: os resultados desta pesquisa contribuirão para preencher uma lacuna da literatura sobre o risco cardiovascular da HAC forma não clássica, analisando de maneira inovadora o impacto de terapias específicas. Este projeto se diferencia dos demais por apresentar uma casuística homogênea em relação aos esquemas terapêuticos e trazer uma metodologia inédita. Os resultados auxiliarão em questões ainda controversas sobre decisões terapêuticas, e provavelmente contribuirão para a melhora da qualidade de vida dessas pacientes.

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