A arte moderna e contemporânea nas colunas de jornal: Jayme Maurício e o Correio da Manhã

• Processo: 24/07530-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2025
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Artes - Fundamentos e Crítica das Artes
• Pesquisador responsável: Maria de Fátima Morethy Couto
• Beneficiário: Adriely Correia da Silva
• Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/12333-3 - Geopolíticas institucionais: arte em disputa nas mostras internacionais circulantes no Brasil (1948-1978), AP.TEM
• Assunto(s): Jornalismo cultural História da arte
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Arte Moderna Brasileira | Correio da Manhã | jayme mauricio | Jornalismo Cultural | História da arte

Resumo

Nos marcos temporais de nosso projeto temático (1948-1978), o jornalismo cultural ocupava grande espaço nos periódicos brasileiros, não apenas divulgando informações sobre as agendas artístico-culturais, mas também fomentando debates e formando novos públicos para a arte moderna e contemporânea. A maioria dos jornais do país publicava colunas de arte quase que diárias e empregava ao menos um crítico especializado responsável por sua redação, que, muitas vezes, também atuavam no meio artístico em outras funções e ambientes, integrando juris de salões, comissões em museus, realizando a curadoria de exposições em galerias e museus, ou mesmo organizando delegações artísticas do Brasil em eventos internacionais. Esta pesquisa de iniciação científica tratará, especificamente, dos artigos sobre artes visuais publicados no jornal Correio de Manhã, que esteve atuante até 1974, embora sofrendo perseguição da censura. O jornal tem especial importância para esta pesquisa por ter tido como proprietários o casal Paulo Bittencourt e Niomar Muniz Sodré, diretamente envolvidos nas atividades do MAM Rio. O crítico de arte Jayme Maurício teve destacada atuação no periódico, com sua coluna Itinerário das Artes Plásticas, e contribuiu com vários artigos sobre bienais de arte e mostras internacionais circulantes. Ressalte-se que ele foi o comissário da representação brasileira da Bienal de Veneza de 1968.