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Avaliação da neurotransmissão glutamatérgica em células neurais derivadas de SH-SY5Y com a mutação no gene SOD1.

Processo: 24/06532-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Merari de Fátima Ramires Ferrari
Beneficiário:Julia Luiza Rodrigues de França Maria
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Esclerose amiotrófica lateral   Glutamatos   Sinapses   Degeneração neural
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:esclerose lateral amiotrófica | excitotoxicidade | glutamato | sinápse | Neurodegeneração

Resumo

Os sistemas celulares responsáveis por regular a ação do neurotransmissor glutamato desempenham um papel crucial na manutenção do equilíbrio no sistema nervoso central. O glutamato atua como um neurotransmissor excitatório exercendo funções importantes no desenvolvimento neural, plasticidade sináptica, aprendizado e memória. Desregulações da neurotransmissão glutamatérgica podem resultar em anormalidades na transmissão excitatória, levando à excitotoxicidade do glutamato. Em níveis elevados, o glutamato tem o potencial de desencadear distúrbios relacionados a doenças neurodegenerativas, como Esclerose Lateral Amiotrófica, Doença de Huntington, entre outras. A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) resulta da morte de neurônios motores. Embora a grande maioria dos casos de ELA ocorra de forma esporádica, ou seja, em indivíduos sem histórico familiar da doença, aproximadamente 10% dos casos de são de ELA familiar (fELA) e apresentam um histórico familiar. Além disso, a fELA tende a ter um início, em média, cerca de dez anos mais cedo do que os casos esporádicos. A descoberta de mutações em genes de pacientes com ELA familiar trouxe à tona novas perspectivas sobre os possíveis mecanismos subjacentes ao desenvolvimento da doença. Dentre os mais de 40 genes associados à ELA, o presente projeto dará ênfase na mutação em SOD1. Deste modo, este trabalho busca elucidar e caracterizar os mecanismos sinápticos que ocorrem no neurônio glutamatérgico especialmente no que diz respeito à relação entre a superexpressão e mutação G93A do gene SOD1 e a excitotoxicidade glutamatérgica. Para tanto serão utilizadas técnicas de cultura celular, transfecção com plasmídeo que expressa a SOD1 humana selvagem ou mutante para análise da transmissão sináptica.

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