Efeitos do reforço e do feedback sobre o erro na locomoção de indivíduos com doença de Parkinson

• Processo: 24/04852-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Data de Início da vigência: 14 de agosto de 2024
• Data de Término da vigência: 23 de dezembro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Educação Física
• Pesquisador responsável: José Angelo Barela
• Beneficiário: José Angelo Barela
• Pesquisador Anfitrião: John Jeka
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University of Delaware (UD), Estados Unidos
• Assunto(s): Doença de Parkinson Feedback Locomoção Controle motor
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Doença de Parkinson | Feedback | locomoção | Controle motor

Resumo

Resumo:O objetivo deste projeto de pesquisa é examinar o impacto do reforço e do feedback sobre o erro na locomoção de indivíduos com doença de Parkinson (DP). Para tanto, adultos com e sem DP andarão em uma esteira instrumentada, imersos em um cenário de realidade virtual. Deslocamento dos segmentos corporais dos participantes serão monitorados e rastreados, em tempo real, durante o andar sobre a esteira. Após um período de adaptação, comprimento e largura do passo serão adquiridos durante o andar, sem qualquer feedback (linha de base). Posteriormente, feedback será apresentado no cenário de realidade virtual, com reforço (certo/errado) e sobre o erro (magnitude do desvio do esperado), considerando o comprimento e largura do passo. As condições de feedback serão balanceadas durante a sessão experimental. Além das medidas tradicionais descritivas do passo, medida de autocorrelação será obtida para comprimento e largura do passo cada uma das condições (linha de base e feedback de reforço e feedback sobre o erro). Valores altos de autocorrelação (lag-1) indicarão consistência do comprimento/largura do passo na realização do andar (passo anterior relacionado com o passo seguinte). Como resultados, espera-se que indivíduos com DP utilizem melhor o feedback sobre o erro do que o feedback de reforço, pois este último está relacionado às estruturas comprometidas pela doença (núcleos da base). Por outro lado, nenhuma diferença entre as condições experimental será constatada para os indivíduos sem DP. Tais resultados contribuirão para o entendimento sobre aspectos de controle de movimentos envolvidos com estruturas afetadas pelas alterações dopaminérgicas em indivíduos com DP, e com a elaboração de protocolos de intervenção para indivíduos com DP com o uso de feedback.