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Impacto da melanina na resposta dos melanócitos à luz azul

Processo: 24/07521-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Mauricio da Silva Baptista
Beneficiário:Isabela Canavezzi Matias
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Melanócitos   Melanogênese   Raios ultravioleta
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise de danos | luz azul | Melanócitos | Melanogênese | radiação UV | Fotobioquímica

Resumo

A luz solar abrange uma ampla gama de ondas eletromagnéticas em seu espectro, que inclui as regiões do ultravioleta (UV-C, UV-B, UV-A), visível e infravermelho. As ondas UVA e UVB são bem conhecidas por seus efeitos na pele, causando danos distintos, porém, a luz visível, especialmente a luz azul, ganha destaque devido à sua influência ainda pouco compreendida. A melanina, produto da síntese nos melanócitos, é conhecida por sua função protetora contra os danos UV, devido a sua capacidade de absorção e espalhamento de raios UV, evita a formação de estados excitados na molécula de DNA e consequentemente a subsequente formação de produtos mutagênicos. No entanto, sua relação com a luz azul e os potenciais efeitos dessa interação são ainda pouco conhecidos. Como exemplo, a exposição à luz azul tem sido associada a efeitos citotóxicos em células tumorais, além de provocar danos no DNA semelhantes aos causados pela luz UV. Deste modo, o paradoxo da melanina na proteção da pele é evidenciado pela descoberta de que, embora proteja contra os raios UV-B, sua exposição à luz visível, especialmente a luz azul de alta energia (400 a 450nm) pode desencadear danos ao DNA, produtos mutagênicos e morte celular necro-apoptótica. Assim, esta pesquisa busca investigar como a exposição à luz azul afeta os melanócitos, com foco na correlação da melanina e seu papel com a luz azul. Dessa maneira, pretendemos desenvolver estratégias de proteção cutânea mais eficazes que considerem não apenas os danos causados pelos raios UV, mas também pela luz azul. E finalmente, contribuir para a promoção da saúde da pele e a prevenção de possíveis agravamentos, como o câncer da pele.

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