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A variabilidade da fala: Tamanho amostral mínimo em aplicações forenses

Processo: 24/04240-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística
Pesquisador responsável:Plinio Almeida Barbosa
Beneficiário:Niasche Moraes de Aquino Silva
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Fonética acústica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fonética Acústica | Fonética forense | Linguística | Processamento de Sinal | Sociofonética | Tecnologias de Fala | Fonética Acústica

Resumo

A fala é complexa e dinâmica. Produzida num contexto de grande variação condicionada por fatores sociais e biológicos, intrinsecamente linguísticos ou externos. Qualquer recorte teórico, modelagem matemática ou medida acústica estão subordinados a essa natureza. O axioma sustentador da Fonética e áreas interessadas no estudo da fala considera que tal variação (seja individual ou comunitária) ocorre dentro de um limite e sob um padrão passíveis de serem conhecidos. Contudo, um problema teórico-prático, que emerge da própria essência do objeto, é como estabelecer rigorosamente, portanto, uma amostra de fala -- para determinado parâmetro acústico -- que seja representativa da população de interesse, apresentando as características prototípicas desse falante e/ou comunidade e não um conjunto enviesado por variações diversas, sem atingir o pressuposto limite ou captar tal padrão existente. Essa questão e seus desdobramentos aplicados à fonética forense correspondem à problemática central da pesquisa proposta. Um possível caminho de resposta consiste em acumular dados suficientes, estabelecendo o tamanho mínimo da amostra para que a variabilidade atinja a estabilidade estatística. O cerne da metodologia está em gerar a média cumulativa de determinado parâmetro acústico e identificar, matematicamente, o ponto de estabilização da variância com a changepoint analysis. A partir do quadro teórico da Sociofonética, trabalharemos com um conjunto de 86 descritores prosódico-acústicos oriundos de dois scripts para extração automática e investigaremos a questão -- em seus aspectos técnicos e epistemológicos -- com diversos corpora do português brasileiro, em diferentes regiões dialetais, inglês americano, mandarim e seus equivalentes sintéticos, gerados por inteligência artificial - dado o crescente desvio de uso dos modelos generativos com os deepfakes, clonagem de voz.

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