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A demência como outro mundo possível: ações de divulgação científica

Processo: 24/05623-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Jornalismo Científico
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação
Pesquisador responsável:Susana Oliveira Dias
Beneficiário:Daniela Moreno Feriani
Instituição Sede: Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (NUDECRI). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil  
Assunto(s):Artes   Ciência   Demência   Divulgação científica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arte | ciência | Demência | Divulgação Científica | divulgação científica

Resumo

De acordo com o relatório da Organização Mundial de Saúde, apenas um quarto dos países em todo o mundo têm uma política, estratégia ou plano nacional para apoiar as pessoas com demência e suas famílias. A falta de um planejamento e compromisso público para lidar com a demência se agrava diante do crescimento de pessoas com a enfermidade: a OMS estima que mais de 55 milhões de pessoas (8,1% das mulheres e 5,4% dos homens com mais de 65 anos) estão vivendo com demência. A previsão é que esse número aumente para 78 milhões em 2030 e 139 milhões em 2050. O relatório destaca a necessidade urgente de fortalecer o apoio a nível nacional, tanto em termos de cuidados às pessoas com demência como no apoio às pessoas que prestam esses cuidados, em contextos formais e informais, especialmente em países de baixa e média renda. Além das práticas médicas, mudar a visão que se tem da demência contribui para uma implementação mais eficiente de políticas públicas e para um manejo do cuidado mais bem sucedido. Ampliar a compreensão da demência como experiência plural e complexa, como outro modo de vida, para além do fatalismo e da patologização do discurso biomédico, é fundamental para o avanço da conscientização e de um plano de ação em relação a uma doença que requer medidas amplas e complementares de prevenção, tratamento, suporte, inclusão. É nessa direção que este projeto pretende contribuir através de ações de divulgação do conhecimento científico que produzi ao longo de 10 anos de pesquisas sobre demência, as quais trazem uma nova maneira de ver, compreender e lidar com a enfermidade, em diálogo com as pesquisas realizadas e em desenvolvimento do Grupo de Pesquisa Interação, Cognição e Multimodalidade (InCoMul) e do Laboratório de Linguagem e Cognição (LabLinc), com coordenação de Fernanda Miranda da Cruz, ambos na Unifesp. Interessam, particularmente, os estudos sobre os recursos multimodais (aspectos verbais, gestos, corpo e mundo material) nas interações com crianças no Transtorno do Espectro Autista (TEA) e pessoas com demência. Além desses grupos, que vão contribuir para o desenvolvimento do conhecimento científico, este projeto se aliará a outros para pensar e experimentar metodologias que tornem os materiais das pesquisas acessíveis a públicos maiores e mais diversificados, como a Revista ClimaCom Cultura Científica e o Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo / Unicamp, o grupo de pesquisa MultiTÃO / Unicamp, o La'Grima - Laboratório Antropológico de Grafia e Imagem / Unicamp e o C.E.I - Centro Educacional Santi Capriotti. Com isso, o projeto propõe produzir conteúdos escritos e audiovisuais com linguagem acessível em sites, revista, redes sociais e através de oficinas, palestras e exposição, contribuindo para a melhoria do convívio social e familiar com pessoas em processo demencial, bem como para a discussão de questões relacionadas à diversidade e inclusão, temas tão importantes e urgentes que merecem ter maior divulgação na sociedade.

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