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Metodologia para mapear zonas livres de gelo na região antártica usando imagens de satélite

Processo: 23/16874-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Erivaldo Antonio da Silva
Beneficiário:Eduardo Soares Nascimento
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Mudança climática   Sensoriamento remoto
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antarctica Region | Climate Change | Ice-Free Areas | Landsat satellite images | Multi-Temporal Analysis | Remote Sensing | Ciências Cartográficas

Resumo

A região antártica, contendo cerca de 90% da massa de gelo da Terra, desempenha um papel crucial no equilíbrio energético do planeta. Sua sensibilidade às variações climáticas a torna fundamental para os sistemas climáticos globais. O aumento das mudanças climáticas tem acelerado o derretimento do gelo na Antártida, contribuindo para o aumento do nível do mar. A distinção entre áreas de neve, gelo e sem gelo é essencial para mapeamento, navegação marítima e pesquisa em glaciologia, geologia e geomorfologia. A comunidade científica mundial tem explorado aspectos da região antártica por meio do sensoriamento remoto, abrangendo desde a identificação de populações de aves até a análise de processos geomorfológicos associados a ambientes proglaciais. No entanto, estudos específicos de mapeamento de áreas sem gelo na Antártida apresentam limitações, levando à necessidade de metodologias aprimoradas. Logo, essa pesquisa visa o desenvolvimento de uma metodologia robusta usando imagens do satélite Landsat para mapear as áreas de gelo, neve e sem gelo na Antártida desde meados da década de 1980 até o presente. O foco principal está nas áreas sem gelo, cuja evolução tem implicações profundas correlacionadas à redução das áreas cobertas por gelo devido ao derretimento. Embora o projeto não aborde diretamente as mudanças climáticas, está intrinsecamente ligado a elas. A criação de uma metodologia precisa permitirá o mapeamento e a observação ao longo do tempo, proporcionando uma compreensão dos impactos do aumento das temperaturas e do derretimento do gelo na Antártida. O cenário global atual destaca a crescente conscientização sobre a importância da pesquisa e ação em relação às mudanças climáticas. O projeto está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, especialmente o Objetivo 13: Ação pelo Clima. O Brasil, ativamente engajado em iniciativas como o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) e membro consultivo do Tratado Antártico, reforça seu compromisso por meio do Decreto Nacional nº 11.096.

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