Busca avançada
Ano de início
Entree

Efeitos da temperatura na heterotrofia e metabolismo energético em corais escleractínios

Processo: 24/10586-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Samuel Coelho de Faria
Beneficiário:Mariana Magnani Avelar Batista
Instituição Sede: Centro de Biologia Marinha (CEBIMAR). Universidade de São Paulo (USP). São Sebastião , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/03105-7 - Usando o passado filogenético para prever impactos climáticos: ecofisiologia da simbiose e evolução acelerada na conservação de recifes de coral, AP.PNGP.PI
Assunto(s):Bioquímica   Branqueamento   Fisiologia   Metabolismo energético   Fisiologia comparada
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bioquímica | Branqueamento | Corais | Fisiologia | heterotrofia | Metabolismo energético | Fisiologia Comparada

Resumo

Os recifes de coral são ecossistemas que contemplam ampla biodiversidade. A simbiose estabelecida entre corais simbióticos e dinoflagelados da família Symbiodiniaceae agrega grandes benefícios para esses animais, especialmente na respiração aeróbica e fotossíntese, embora existam aqueles assimbióticos que não possuem tal relação mutualística. Sob essa óptica, este projeto pretende explorar o metabolismo energético e heterotrofia nesses organismos, a fim de testar: (i) que temperaturas altas elevam a taxa metabólica, promovem capacidade heterotrófica e deflagram branqueamento, diferentemente de baixas temperaturas; (ii) a existência de um trade-off entre a cinética do metabolismo aeróbico e anaeróbico em altas temperaturas; e que (iii) corais assimbióticos apresentam maiores taxas metabólicas e maiores capacidades heterotróficas que corais fotossimbióticos, tanto saudáveis quanto branqueados. Com a finalidade de testar essas hipóteses, as espécies Mussismilia hispida e Madracis decactis - simbióticas - e Astrangia rathbuni e Phyllangia americana - assimbióticas - serão coligidas (N = 7 por espécie) no arquipélago de Alcatrazes, aclimatadas e expostas a baixas e elevadas temperaturas, também simulando um cenário de aquecimento global. Esses corais terão suas taxas metabólicas e/ou fotossintéticas avaliadas, bem como terão posteriormente as análises bioquímicas de conteúdo de lactato, ATP, atividade da lactato desidrogenase (LDH) e da citrato sintase (CS), além de marcadores lipídicos de auto e heterotrofia, determinados. Os achados proverão subsídios para planos de manejo, considerando aspectos tróficos e fisiológicos como marcadores de sensibilidade, bem como para ampla divulgação científica a despeito das interferências das mudanças climáticas nos recifes de corais brasileiros.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)