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Geração de células dendríticas expressando CAR a partir de células pluripotentes induzidas: uma alternativa terapêutica para o câncer

Processo: 23/11172-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Rodrigo Nalio Ramos
Beneficiário:Paula do Amaral Costa Ribeiro
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias   Células dendríticas   Terapia baseada em transplante de células e tecidos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | células dendríticas | células pluripotentes induzidas | Imunologia | Receptor quimérico de antígeno (CAR) | terapia celular | Terapia Celular

Resumo

A terapia celular é um ramo da imunoterapia que vem crescendo nas últimas décadas e se mostra uma estratégia promissora para tratar tumores. A modalidade que mais cresce nos últimos anos é a terapia baseada em células T expressando receptor de antígeno quimérico (do inglês, Chimeric Antigen Receptor) (CAR-T). Foram aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration, EUA) seis terapias com CAR-T, todas para tumores hematológicos. Apesar do sucesso em tumores hematológicos, o mesmo não foi reportado em tumores sólidos. O microambiente tumoral é hostil e possui barreiras físico-químicas que geram um perfil imunossupressor. Nesse contexto outras células imunes estão sendo exploradas para receber CAR visando aumentar a resposta antitumoral em tumores sólidos. As células dendríticas (DC), apesar de heterogêneas, são especializadas na apresentação de antígenos e na estimulação da resposta imune adaptativa, sendo boas candidatas para receber os CAR. Dentre os subtipos, existem: a cDC1 e a cDC3, que podem, respectivamente, promover a apresentação cruzada de antígenos e induzir um fenótipo de memória residente em linfócitos T CD8+ antitumorais. No entanto, devido a sua escassez no sangue periférico e seu baixo potencial proliferativo, se faz necessário uma fonte "off-the-shelf" para possibilitar o seu na terapia celular. A utilização de células pluripotentes induzidas (iPSC) como fonte de DCs pode contornar esses obstáculos, pois possuem um potencial indefinido de auto-renovação e proliferação além de serem geneticamente modificadas com facilidade. Portanto, nosso projeto tem como objetivo gerar uma plataforma de produção de células cDC1 e cDC3 expressando CAR a partir de células iPSC com o intuito é desenvolver uma nova estratégia para o tratamento do câncer.

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