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Sensibilidade e resposta ao estresse térmico em Palythoa caribaeorum

Processo: 24/06626-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Miguel Mies
Beneficiário:Mariana Ferreira Acipreste
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Branqueamento   Estresse térmico   Mudança climática
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Branqueamento | estresse térmico | Fotossimbionte | Mudanças Climáticas | Palythoa caribaeorum | Zoantídeos | Ambientes recifais e mudanças climáticas

Resumo

Recifes de corais formam ecossistemas biodiversos e produtivos, e fornecem importantes serviços ecossistêmicos, apresentando enorme importância ecológica e econômica. No entanto, a ação antrópica vem impactando cada vez mais os recifes de corais, como o aumento da temperatura dos oceanos, levando ao fenômeno do branqueamento, que atualmente afeta os corais ao longo de todo o planeta. A resposta ao branqueamento ocorre de maneira distinta entre diferentes regiões e diferentes espécies, e, os corais brasileiros são conhecidos por serem mais tolerantes do que de outras regiões. Dentro das espécies de cnidários que ocorrem no Brasil se destaca Palythoa caribaeorum, um zoantídeo dominante em ambientes rochosos rasos e que apresenta ampla distribuição geográfica por ser tolerante a diversas condições ambientais. Esta espécie é muito importante economicamente e ecologicamente, mas, apesar disto, atualmente sofre com o branqueamento na natureza, sobretudo no Brasil, o que vem sendo evidenciado nas observações em campo. Entretanto, ainda que a análise bibliográfica revele que alguns de seus mecanismos deste processo são bem conhecidos, não se sabe sobre como esta espécie tolera de fato o branqueamento e quais seriam os seus limites de tolerância térmica. Por isso, o presente projeto visa investigar a resposta ao estresse térmico de P. caribaeorum por meio de experimentos laboratoriais, analisando o teor de clorofila-a e de simbiontes, além do branqueamento e mortalidade aparente. É esperado que ocorram alterações em seus parâmetros fotossintéticos somente após exposição a valores de estresse térmico de 6 graus superiores ao valor da temperatura média de ocorrência na natureza, mostrando ser mais tolerante do que os corais escleractíneos em geral. Assim, conhecer sobre como P. caribaeorum responde de fato ao branqueamento e sobre seus limites de tolerância térmica seria indispensável para compreensão de como esses organismos responderiam ao atual cenário de mudanças climáticas, e, a partir de então, realizar previsões sobre as consequências para a diversidade e estrutura de habitat que os cerca, sendo uma importante ferramenta para a gestão ambiental.

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