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Importância do Inflamassoma de Aim2 na Resposta à Infecção por betacoronavírus

Processo: 24/07282-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Dario Simões Zamboni
Beneficiário:Keise Adrielle Santos Pereira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/11342-6 - Mecanismos e consequências da ativação de receptores citoplasmáticos por patógenos intracelulares, AP.TEM
Assunto(s):Caspase 1   Coronavirus   Infecção   Pulmão   Imunidade inata
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aim2 | Caspase-1 | Coronavirus | infeccao | Inflammasoma | pulmão | Imunidade Inata

Resumo

A doença do coronavírus de 2019 (COVID-19) é caracterizada por uma resposta inflamatória exacerbada ocasionada pelo vírus SARS-CoV-2. A doença afetou milhões de pessoas em todo o mundo, causando uma crise de saúde pública global, com cerca de 6,9 milhões de óbitos até o momento. Apesar da vacinação, surtos e casos isolados de COVID-19 continuam a ocorrer. Além disso, apenas 17,4% das pessoas em países de baixo rendimento receberam a primeira dose da vacina. O espectro clínico da COVID-19 varia de doença leve a moderada, grave e crítica. Estas duas últimas caracterizam-se pela desregulação imunológica e uma tempestade de citocinas, com aumento repentino de citocinas pró-inflamatórias e outros marcadores inflamatórios. O sistema imune inato é essencial para o reconhecimento inicial de patógenos. Além dos receptores do tipo Toll, RIG-I e CLRs, os NLRs também desempenham um papel importante no processo de reconhecimento de patógenos como o SARS-CoV-2. Os NLRs são complexos citosólicos multiproteicos denominados inflamassomas. A ativação desregulada do inflamassoma e a consequente produção de citocinas inflamatórias tem sido associada à gravidade da COVID-19. Nosso grupo demonstrou que o inflamassoma de NLRP3 está ativo em pacientes com COVID-19 moderada e grave através da formação de "puncta" de NLRP3 e ASC em tecidos pulmonares de pacientes que foram a óbito com COVID-19. Outro trabalho demonstrou a presença do inflamassoma de NLRP3 e AIM2 em monócitos de pacientes com COVID-19. Em investigações preliminares realizadas pelo nosso grupo (dados não publicados), verificamos a existência de puncta de AIM2 em células ciliadas da traqueia de pacientes que foram a óbito por COVID-19, sugerindo um papel importante do inflamassoma de AIM2 em células epiteliais durante a COVID-19. Portanto, a fim de compreender melhor a patogênese da doença e descobrir novos alvos terapêuticos, torna-se relevante a investigação de outros inflamassomas envolvidos no prognóstico ruim da doença, especialmente o inflamassoma de AIM2 e a participação de células epiteliais pulmonares nessa resposta durante o desenvolvimento da COVID-19 moderada e grave.

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