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Efeitos do tratamento de início precoce comparado ao tratamento de início tardio para pacientes com dor femoropatelar: Um ensaio clínico aleatorizado multicêntrico

Processo: 24/06162-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Fábio Mícolis de Azevedo
Beneficiário:Marina Cabral Waiteman
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Dor aguda   Fisioterapia   Qualidade de vida
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:dor aguda | dor anterior do joelho | fisioterapia | Qualidade De Vida | Tratamento precoce | Fisioterapia musculoesquelética

Resumo

A dor femoropatelar (DFP) é uma desordem musculoesquelética persistente e desafiadora de tratar. Isso significa que seus sintomas podem perdurar por anos e até mesmo reincidirem após tratamento. Atualmente, mais da metade dos pacientes com DFP tratados com intervenções baseadas na melhor evidência disponível reportam reincidência dos sintomas e recuperação incompleta da dor e função após 12 meses ou mais. Isso sugere que o tratamento baseado na melhor evidência e recomendação parece não ser suficiente para retornar esses pacientes para uma condição assintomática. Entretanto, a procura dos pacientes por tratamento ocorre usualmente quando os sintomas já estão crônicos. Sabe-se que quanto maior a duração dos sintomas de DFP, maiores são as chances de pacientes apresentarem prognóstico desfavorável a longo prazo. Nesse contexto, estratégias de prevenção secundária, como por meio do tratamento de início precoce, devem ser consideradas e podem gerar resultados mais promissores do que o tratamento de início tardio. Além disso, se o tratamento for entregue precocemente, é possível que uma intervenção de mais fácil aplicação e menor custo, como a educação, possa gerar efeitos equivalentes a intervenções de mais difícil entrega (e.g., exercício físico ao longo de semanas). Nesse sentido, esse projeto objetivará investigar o efeito de 12 semanas de dois tratamentos fisioterapêuticos entregues de forma precoce (i.e., após 1 mês e até 3 meses de sintomas) baseados na melhor evidência atual, um com mínima intervenção (apenas educação do paciente) e outro com abordagem multimodal (exercícios terapêuticos e educação do paciente), comparado ao tratamento multimodal tardio (i.e., após 4 meses de sintomas) para desfechos clínicos, funcionais, e psiclógicas de pessoas com DFP. Também será objetivado investigar fatores mediadores das respostas ao tratamento em pessoas com DFP aguda e crônica que receberem o mesmo tipo de intervenção, porém entregue de forma precoce e tardia, respectivamente. Para isso, participantes com DFP serão recrutados em 3 cidades do estado de São Paulo e em duas cidades dos Estados Unidos. Eles serão randomizados e divididos em 3 grupos: i) tratamento precoce com educação; i) tratamento precoce com educação e exercícios; e iii) tratamento tardio com educação e exercícios. O programa de tratamento será entregue por meio de uma plataforma online. Os desfechos serão avaliados no baseline, previamente à randomização e alocação (1:1:1) dos grupos, e reavaliados imediatamente, 3, 6, e 12 meses após tratamento. Comparações entre os grupos serão realizadas por uma avaliadora cega com modelos de regressão generalizados e análises de mediação serão analisadas por meio do método "3-variable framework". Ao final desse estudo, esperamos encontrar superioridade dos tratamentos precoces sobre o tratamento tardio para os desfechos primários e secundários, bem como equivalência entre a educação e educação mais exercício.

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