Avaliação da influência das metodologias de extração nas características químicas dos asfaltenos.

• Processo: 24/12920-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química - Físico-química
• Pesquisador responsável: Paulo de Tarso Vieira e Rosa
• Beneficiário: Talitha Ortiz de Godoy
• Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Empresa: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM)
• Vinculado ao auxílio: 17/15736-3 - Centro de Pesquisa em Engenharia em Reservatórios e Gerenciamento de Produção de Petróleo, AP.PCPE
• Assunto(s): Asfaltenos Extração Precipitação Equilíbrio de fases
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: agregação | asfaltenos | Extração | N-alcanos | Óleo morto | precipitação | equilíbrio de fases

Resumo

O petróleo é comumente dividido em quatro grandes frações conhecidas como Saturados, Aromáticos, Resinas e Asfaltenos (SARA). Os asfaltenos, definidos como moléculas insolúveis em n-alcanos e solúveis em compostos aromáticos, são os componentes mais polares e de maior massa molar presentes no petróleo, formando nanopartículas dispersas no óleo. Durante a produção petrolífera, variações de composição, temperatura ou pressão podem provocar a precipitação dessas partículas, que, ao se depositarem nas superfícies das tubulações, podem reduzir ou interromper o escoamento, resultando em significativas perdas econômicas. Em sistemas de baixa pressão, a precipitação dos asfaltenos pode ser induzida pela adição de n-alcanos, formando partículas micrométricas separáveis por sedimentação. A quantidade e o tipo de n-alcano utilizado influenciam o volume e as características dos asfaltenos precipitados. Este estudo investigará como diferentes n-alcanos afetam as propriedades químicas (polaridade, massa molar, aromaticidade) e a agregação de asfaltenos em um óleo morto da região do pré-sal brasileiro, visando aprofundar o conhecimento sobre os mecanismos de precipitação dos asfaltenos e possibilitar o desenvolvimento de inibidores de precipitação mais eficazes.