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O papel do dano de DNA e da proteína XPC na ativação e na função de macrófagos

Processo: 24/10650-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Niels Olsen Saraiva Câmara
Beneficiário:Sofia Xavier Bustia
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/07482-2 - Detecção de estressores extra e intracelulares por células renais e imunes: novos insights sobre recepção e transdução de sinais e sua relevância para a compreensão de doenças renais, AP.TEM
Assunto(s):Dano ao DNA   Macrófagos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dano de DNA | Macrófagos | Xpc | Imunologia

Resumo

Fatores endógenos e exógenos (como radiação UV e compostos mutagênicos) podem prejudicar a integridade do DNA, e esta instabilidade genômica pode levar a imunodeficiências, a neoplasias e ao envelhecimento celular. O material genético está sujeito a aproximadamente 70.000 danos por dia, no entanto, existem vias que os reparam, uma delas é a via de reparo por excisão de nucleotídeos (NER), que repara principalmente danos causados por radiação UV. Existem duas vias: a TC-NER e a GG-NER. A GG-NER corrige danos em todo o genoma, não apenas nas regiões ativamente transcritas como na TC-NER. A proteína XPC faz parte da GG-NER reconhecendo o dano e recrutando as proteínas subsequentes que farão parte dessa via. Mas há evidências de que a proteína XPC esteja envolvida na via BER de reparo, que repara dano oxidativo no DNA. Dessa forma, células com deficiência de XPC possuem o reparo de DNA comprometido, consequentemente, células submetidas ao estresse oxidativo podem ser mais afetadas pela deficiência da proteína. Nesse sentido, macrófagos podem ser afetados, já que são células fagocíticas do sistema imune e produzem espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (ROS e RNS) para combater os patógenos fagocitados, e a produção excessiva desses compostos pode danificar o genoma. Ácidos nucleicos com excesso de danos podem ir para o citosol e ativar sensores citosólicos de DNA como inflamassoma, TLRs e cGAS, o que leva à ativação do macrófago e à ativação da cascata inflamatória. Portanto, macrófagos sem a proteína XPC apresentariam mais dano oxidativo no DNA e, consequentemente, maior ativação e secreção de compostos pró-inflamatórios do que macrófagos com a proteína. Para testar essa hipótese, planejamos comparar a ativação de macrófagos de camundongos com e sem XPC, a partir: da análise da expressão de marcadores de ativação, por meio da citometria em fluxo e ELISA; da análise do aumento da quantidade de dano de DNA em células com deficiência de XPC pelo ensaio cometa; e, verificar se a falta de XPC está associada ao acúmulo de ROS mitocondrial, por meio do MitoSOX, e às alterações no metabolismo glicolítico celular.

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