| Processo: | 23/09226-3 |
| Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado |
| Data de Início da vigência: | 01 de setembro de 2024 |
| Data de Término da vigência: | 31 de agosto de 2026 |
| Área de conhecimento: | Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular |
| Pesquisador responsável: | Sergio Costa Oliveira |
| Beneficiário: | Ana Carolina Valente Santos Cruz de Araujo |
| Instituição Sede: | Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
| Assunto(s): | Imunidade inata Vacina BCG Macrófagos Células dendríticas Bactérias Brucella abortus |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | bacteria | Bcg | Brucella abortus | células dendríticas | Imunidade treinada | Macrófagos | Imunidade Inata |
Resumo O Bacilo de Calmette-Guérin (BCG) é a única vacina licenciada para uso no controle da tuberculose. Além dos seus efeitos específicos, o BCG apresenta a capacidade de desencadear efeitos benéficos e heterólogos, com destaque para o auxílio no controle de infecções não relacionadas virais e bacterianas. Esses efeitos têm sido associados ao sistema imune inato, fenômeno denominado de imunidade treinada (IT), que se apresenta de forma duradoura quando engloba a medula óssea (BM). A nossa hipótese é que a IT induzida pelo BCG é protetora contra a infecção desencadeada pela bactéria Brucella abortus, responsável por causar a brucelose, uma zoonose sistêmica que apresenta impacto na saúde humana e animal. A Brucella é uma bactéria silenciosa, apta a proliferar e sobreviver dentro de macrófagos e células dendríticas (DCs), que são células consideradas os seus principais nichos replicativos. Nesse sentido, o nosso grupo visa investigar se as respostas mediadas pela IT em macrófagos e DCs são protetoras contra a B. abortus. Nós demonstramos anteriormente que macrófagos treinados pelo BCG apresentam aumento da expressão de moléculas de superfície, da produção de citocinas inflamatórias, da ativação da via Akt/mTOR/S6K, culminando na redução da carga de B. abortus in vitro e in vivo. Em macrófagos, os nossos esforços futuros serão pautados na elucidação dos mecanismos associados a IT, buscando o entendimento da interação entre vias imunes, metabólicas e epigenéticas. Além disso, nós propomos investigar a IT em DCs e compreender os mecanismos associados a esse fenômeno frente à infecção pela B. abortus. Esse estudo almeja elucidar as particularidades de cada tipo celular sob efeito da IT e, por fim, demonstrar se o treinamento dessas células inatas tem um efeito somatório contra a brucelose. (AU) | |
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