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Estudo compreensivo da história evolutiva das isoformas do gene LAMTOR5 relacionado à infecção por vírus da família Hepadnaviridae

Processo: 24/13048-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
Pesquisador responsável:Juliana Helena Costa Smetana
Beneficiário:Iasodara do Carmo Lima dos Santos
Instituição Sede: Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Interações hospedeiro-patógeno   Serina-treonina quinases TOR   Hepadnaviridae
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hbv | Hepadnaviridae | Interação patógeno-hospedeiro | mtor | Ragulator | Bioinformática e evolução

Resumo

A proteína HBXIP é um importante componente do Complexo Ragulator, um pentâmero proteíco queparticipa da regulação da via da mTORC1 e está relacionado com a patogênese de diversos cânceres.Antes da sua identificação como monômero do Complexo Ragulator, a HBXIP já era conhecidacomo um parceiro de interação da proteína-X do vírus da Hepatite B (HBx). A HBx exerce papelfundamental no processo de infecção pelo vírus da Hepatite B, da família Hepadnaviridae, que ocorreprincipalmente nos tecidos hepáticos de primatas, roedores e morcegos. Análises do transcriptomahumano realizadas pelo nosso grupo de pesquisa mostram a existência de quatro transcritos diferentesda proteína HBXIP, os quais diferem entre si na sequência de aminoácidos da região N-terminal. Aisoforma canônica, com 91 aminoácidos (aa), é expressa em todos os tecidos em taxas semelhantes,enquanto a isoforma longa (173aa) é expressa principalmente nos tecidos hepáticos. Nessa mesmapesquisa foi constatado que superexpressão da proteína HBXIP em hepatócitos leva à supressão daatividade da HBx. Diante desses resultados, nosso grupo de pesquisa levantou a hipótese de que aisoforma canônica (91aa) é ancestral em mamíferos e a isoforma longa evoluiu como uma antagonistada HBx. A fim de testar essa hipótese, foi reconstruida história evolutiva das isoformas curta (91aa) elonga (173aa) da HBXIP utilizando o genoma de 22 espécies de primatas. Os resultados confirmarama existência de pressão seletiva positiva na região N-terminal. Em 2023, no entanto, 233 genomasde primatas foram disponibilizados na base de dados do NCBI. Diante desse novo volume de dados,esse projeto de pesquisa se propõe a realizar novamente a reconstrução da história evolutiva dasduas isoformas não apenas em primatas, mas em toda ordem Euarchontoglires (primatas, roedores elagomorfos). Deseja-se confirmar a hipótese inicial de que a proteína HBXIP sofreu pressão seletivapositiva em primatas graças à infecção por vírus da família Hepadnaviridae, bem como que seusurgimento é ancestral na ordem Euarchontoglires e foi perdida em lagomorfos.

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