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Aids na imprensa alternativa: a construção social imagética do homossexual após a descoberta da doença

Processo: 24/06070-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação - Jornalismo e Editoração
Pesquisador responsável:Maria Cristina Gobbi
Beneficiário:Daniel dos Santos Souza
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):AIDS   HIV   Homossexuais   Jornalismo   Mídia alternativa   Preconceito
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aids | Hiv | homossexuais | jornalismo | mídia alternativa | preconceito | Mídia alternativa, opinião pública

Resumo

O estudo busca compreender a contribuição do jornal "O Pasquim" na formação da opinião pública sobre a figura do homossexual após o início da cobertura dos casos de HIV/Aids no Brasil. O período de análise será o ano de 1983, no qual a imprensa passou a dar maior visibilidade para a doença. Reconhecida pelo grande público de forma pejorativa como "Câncer Gay", a Aids, doença acarretada pelo contato com o vírus do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), teve sua cobertura jornalística iniciada pela grande mídia na década de 1980, com o primeiro caso noticiado no ano de 1981. A primeira grande reportagem divulgada no Brasil foi exibida pelo Fantástico em 1983. O assunto foi tratado com base nas informações disponíveis até então, com dados que indicavam a predominância da doença em homens gays. Na mídia alternativa, com foco no jornal O Pasquim, caracterizado por sua irreverência e humor em suas postagens, a discussão teve no primeiro momento um tom humorado e despretensioso, que com o passar do tempo e o aumento no número de casos, foi ganhando maior seriedade. No entanto, sua cobertura não fugia dos termos associados aos homossexuais na época, sendo comum o uso de "câncer gay" para tratar da enfermidade. Por meio da análise do conteúdo, combinada com a análise crítica do material divulgado pelo Pasquim, considerando o contexto histórico, a linguagem utilizada e o alcance de público, essa pesquisa busca fornecer a compreensão sobre como a cobertura de uma doença pode influenciar na construção da imagem de um grupo social.

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