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"Geração de organoides cardíacos 3D a partir de iPSCs de supercentenários brasileiros"

Processo: 24/20105-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Mayana Zatz
Beneficiário:Mateus Vidigal de Castro
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/08028-1 - CEGH-CEL - Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco, AP.CEPID
Assunto(s):Biomarcadores   Miócitos cardíacos   Envelhecimento   Idosos   Células-tronco pluripotentes induzidas   Longevidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomarcadores | Cardiomiócitos | Envelhecimento | Idosos | iPSC | Longevidade | Gerontologia (Envelhecimento)

Resumo

O envelhecimento afeta múltiplos sistemas no organismo, resultando em uma série de mudanças complexas e interconectadas. Sistemicamente, a capacidade de regeneração tecidual diminui, a homeostase metabólica é prejudicada e funções essenciais, como a regulação do cálcio e a atividade mitocondrial, se deterioram. Esses fatores, quando somados, criam um ciclo de fragilidade crescente. Apesar dessas tendências, existe um grupo de superidosos, particularmente aqueles com mais de 110 anos, que demonstram uma resiliência extraordinária, superando até infecções graves, como a COVID-19, sem complicações significativas. Este fenômeno de resiliência, em meio ao desgaste sistêmico típico do envelhecimento, desafia as expectativas científicas. O objetivo deste estudo é investigar os mecanismos biológicos que sustentam essa longevidade excepcional, com foco na saúde cardíaca. Para isso, serão gerados organoides cardíacos a partir de células-tronco de pluripotência induzida (iPSC) de supercentenários com mais de 110 anos da coorte de superidosos do CEGH-CEL. Esses modelos tridimensionais permitirão o estudo aprofundado da função cardíaca em indivíduos resilientes ao envelhecimento, com atenção especial à homeostase, metabolismo celular e atividade mitocondrial. Além dos organoides, outro aspecto interessante é investigar o papel das glândulas adrenais e dos hormônios que elas produzem, como o DHEA-S (deidroepiandrosterona). A produção de DHEA-S diminui com a idade, mas seus níveis mais elevados em supercentenários podem estar associados à preservação da função cardiovascular e à modulação do sistema imunológico, promovendo uma resposta mais equilibrada a estressores, como infecções.

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