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A estrutura libidinal do esquema corporal: Psicanálise e intercorporeidade em Merleau-Ponty.

Processo: 23/11596-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Josiane Cristina Bocchi
Beneficiário:Pedro Henrique Santos Decanini Marangoni
Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Maurice Merleau-Ponty   Psicanálise   Filosofia da psicanálise
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:esquema corporal | intercorporeidade | Merleau-Ponty | Psicanálise | Filosofia da Psicanálise

Resumo

O objetivo deste projeto é investigar a gênese e o desenvolvimento das reflexões de Merleau-Ponty sobre a estrutura libidinal do esquema corporal, a partir da análise da incursão do autor no campo psicanalítico. Na obra do filósofo, a ideia de uma estrutura libidinal ou desejante do esquema corporal aparece em suas publicações dos anos 50 e sua maturação culmina no aparecimento da noção de "intercorporeidade", mais explicitamente desenvolvida em seu pensamento final. Apoiando-se em referenciais psicanalíticos, Merleau-Ponty recorre à formulação de uma estrutura libidinal ou desejante de nossa corporeidade com o intuito de destacar a necessária composição intersubjetiva, relacional ou interpessoal de nossa existência encarnada. Sob este novo prisma, emerge a hipótese de que nosso esquema corporal seria modulado pela relação com outros corpos, de modo que a intersubjetividade será pensada como intercorporeidade. Em sua estrutura geral, o trabalho pode ser dividido em duas etapas. A primeira etapa consiste em examinar o problema do esquema corporal em obras anteriores à menções sobre a estrutura libidinal do corpo. Sobressai destas obras o papel do esquema corporal como meio de compreender nossa imersão pré-reflexiva, motora e significativa no mundo. Na segunda etapa, nos dedicaremos a demarcar os elementos conceituais que permitem o surgimento e o desenvolvimento do problema da dimensão desejante ou interpessoal do esquema corporal. Com essa demarcação, intencionamos circunscrever o movimento conceitual que habilita o autor a alargar a teoria do esquema corporal em uma teoria do esquema intercorporal, no período intermediário e final de seu pensamento.

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