ANÁLISE PROTEÔMICA NA RETINOPATIA FALCIFORME EM RETINAS DE CAMUNDONGOS HUMANIZADOS HbSS - TOWNES

• Processo: 24/03283-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2028
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Mônica Barbosa de Melo
• Beneficiário: Júlia Nicoliello Pereira de Castro
• Instituição Sede: Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 19/18886-1 - Mecanismos fisiopatológicos e tratamento das anormalidades das células vermelhas do sangue, AP.TEM
• Assunto(s): Biologia computacional Proteômica Hematologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: bioinformática | Camundongo Townes | proteômica | Retinopatia Falciforme | Hematologia

Resumo

A retinopatia falciforme proliferativa (RFP) é a alteração oftalmológica com maior relevância quanto à morbidade ocular no grupo de doenças falciformes. A fisiopatologia conta com a agregação de hemácias falcizadas, ativação do endotélio e de cascatas tromboinflamatórias, que culminam na oclusão arteriolar da retina periférica. Na RF proliferativa a isquemia resultante estimula a neovascularização com a formação de vasos frágeis que podem levar à hemorragia vítrea e descolamento retiniano, com perda de visão. A complexa fisiopatologia e relevância clínica reiteram a importância da melhor elucidação dos mecanismos moleculares envolvidos na RF. Devido às dificuldades inerentes de se avaliar o tecido retiniano humano, o presente projeto propõe a avaliação, caracterização e análise proteômica da retina de camundongos humanizados HbSS-Townes e camundongos HbAA-C57BL/6J. A técnica de análise proteômica por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas é robusta e sensível, capaz de avaliar e comparar o perfil proteico global da retina. A identificação de proteínas diferencialmente expressas (PDEs) na RF, seguida de análises de enriquecimento funcional e validação do perfil de expressão das principais proteínas obtidas possibilitará a identificação de proteínas relevantes para a patogênese da RF, e consequentemente, de potenciais biomarcadores e alvos terapêuticos.