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Avaliação de moléculas provenientes de animais marinhos na modulação de canais iônicos e no sistema autofagia-lisossomal de neurônios, com foco em doenças neurodegenerativas.

Processo: 24/15252-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Juliana Mozer Sciani
Beneficiário:Juliana Mozer Sciani
Pesquisador Anfitrião: Fernanda Caldas Cardoso
Instituição Sede: Universidade São Francisco (USF). Campus Bragança Paulista. Bragança Paulista , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Queensland, Brisbane (UQ), Austrália  
Assunto(s):Animais marinhos   Autofagia   Canais iônicos   Doenças neurodegenerativas   Lisossomos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Animais Marinhos | Autofagia | canais iônicos | Doenças Neurodegenerativas | Lisossomos | doenças neurodegenerativas

Resumo

O ambiente marinho representa uma fonte rica e desconhecida de novas moléculas com potencial biotecnológico, com conhecida ação em canais iônicos. Alguns compostos já estão em uso clínico, o que demonstra o sucesso dessas moléculas se tornarem medicamentos. Doenças neurodegenerativas, como de Alzheimer e Parkinson, carecem de tratamentos farmacológicos efetivos, uma vez que os medicamentos disponíveis só prolongam o tempo de vida do paciente. Essas doenças têm como característica proteostase alterada devido ao acúmulo de agregados proteicos, o que causa estresse oxidativo, inflamação e morte neuronal. Entre vários fatores, os canais iônicos estão alterados no curso da doença e contribuem para a alteração da proteostase, particularmente do sistema autofagia-lisossomal. Esse projeto propõe o estudo de moléculas provenientes de animais marinhos na atividade moduladora de canais iônicos e da restauração do sistema autofagia-lisossomos, com o estudo de uma possível correlação entre as duas abordagens. Moléculas naturais, sintéticas e frações da secreção de invertebrados marinhos já estudados pelo grupo, que não causam neurotoxicidade e inibem a morte neuronal causada por A¿42, serão testados em neurônios SH-SY5Y para avaliação da modulação de canais de cálcio e sódio. A fração ativa será re-fracionada e testada novamente, para se obter uma molécula pura ativa que, juntamente com aquelas isoladas naturais e sintéticas, serão avaliadas quanto à sua capacidade de promover a restauração de lisossomos por ensaios de microscopia de fluorescência e citometria de fluxo. Assim, espera-se encontrar novas moléculas restauradoras do sistema autofagia-lisossomal e moduladoras de canais iônicos, que, no futuro, possam ser utilizadas no tratamento de doenças neurodegenerativas.

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