Busca avançada
Ano de início
Entree

Ecologia térmica de Leptuca spp.: Preferências, janelas térmicas e capacidade de termorregulação

Processo: 24/17379-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Tânia Marcia Costa
Beneficiário:Ana Carolina Francelino
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):Regulação da temperatura corporal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:CTMáx | CTMín | Distribuição diferencial | preferência térmica | termorregulação | Efeitos das mudanças do clima na fisiologia de organismos costeiros

Resumo

As mudanças do clima têm causado bruscas alterações das condições ambientais trazendo incertezas sobre como os organismos se adaptarão a esse novo cenário climático. A temperatura média global já aumentou cerca de 1,2ºC desde 1850. Esse aumento pode levar a perda da homeostase dos animais, pelo aumento do gasto de energia, e influenciar na fisiologia, comportamento e ecologia deles. Compreender a biologia térmica dos organismos ectotérmicos pode auxiliar a entender como eles enfrentarão este aquecimento. Os caranguejos-chama-marés são considerados bons indicadores das mudanças do clima, pois os efeitos climáticos influenciam desde a sua distribuição latitudinal, a ocupação do entremarés até suas variações morfológicas. Portanto, este estudo busca analisar e comparar a ecologia térmica de três espécies de caranguejos-chama-marés. As espécies alvo são machos adultos de Leptuca cumulanta, L. leptodactyla e L. uruguayensis de tamanho similar, que apresentam distribuição diferencial no mesolitoral. Nossa hipótese é que existe uma diferença na ecologia térmica destes organismos, a qual corresponde a essa zonação no entremarés e poderá ser afetada pelas mudanças do clima. Para isto, serão analisadas a preferência térmica, a tolerância térmica e a capacidade de termorregulação de cada espécie. A primeira será feita analisando a preferência dos animais em um gradiente de temperatura. Já a segunda será realizada analisando os valores de CTmax e CTmin de cada organismo. Por fim, a capacidade de termorregulação será analisada pela troca de calor entre o corpo e o quelípodo hipertrofiado dos machos. Esperamos que a ecologia térmica das espécies deste estudo elucide se a distribuição diferencial está relacionada à temperatura dos microhabitats.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)