Declínio cognitivo em doenças neurodegenerativas: associações com biomarcadores de neuroimagem

• Processo: 24/10541-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2027
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Radiologia Médica
• Pesquisador responsável: Daniele de Paula Faria
• Beneficiário: Kenia Repiso Campanholo
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Cognição Doença de Alzheimer Envelhecimento Esclerose múltipla Neurociências Neuroimagem
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cognição | Doença de Alzheimer | Envelhecimento | Esclerose Múltipla | Neurociência | neuroimagem | Neurociência

Resumo

As doenças neurodegenerativas caracterizam-se por terem progressão contínua. Dentre estas, a doença de Alzheimer (DA) é a principal causa de demência em idosos e a Esclerose Múltipla (EM) a principal causa de incapacidade funcional não traumática em adultos jovens. Os depósitos de placas ²-amiloide e as disfunções de mielina são respectivamente alterações comuns a estas doenças e frequentemente relacionadas à prejuízo cognitivo. Porém, pouco se sabe sobre suas associações com o declínio cognitivo em seguimento de longo prazo. O uso da imagem PET com [11C]PIB para marcar depósito ²-amiloide já é consagrado e sua aplicação como medida de integridade de mielina já foi comprovada em estudos preliminares de nosso grupo, da mesma maneira a perda de espessura cortical e de volume cerebral é relacionada com a neurodegeneração. Objetivando a associação preditiva dos valores de neuroimagem com o declínio cognitivo em seguimento de longo prazo (10 anos) pleiteamos nova avaliação neuropsicológica e clínica de amostra de controles saudáveis e pessoas dentro do contínuo de biomarcadores para a DA, além de portadores de EM. Sendo observada a progressão de doença dentro do espectro de ambas as patologias neurodegenerativas. Os participantes possuem ressonância magnética, PET com [11C]PIB e avaliação neuropsicológica na inclusão, além de novo exame neuropsicológico após cerca de 20 meses. A presente proposta contempla terceira fase de coleta de dados clínicos e cognitivos, onde as imagens adquiridas em inclusão serão usadas como preditivas para prejuízo e declínio cognitivo, bem como medidas prognósticas de progressão de ambas as doenças neurodegenerativas. Este estudo, portanto, traz potencial translacional com a prática clínica, auxiliando a compreensão e planejamento evolutivo destes quadros.