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Avaliação do impacto que o estresse e a inflamação sistêmica durante o parto têm sobre o bem-estar da porca.

Processo: 24/20463-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 21 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 19 de maio de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:Cesar Augusto Pospissil Garbossa
Beneficiário:Roberta Yukari Hoshino
Supervisor: Stefan Bjorkman
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Helsinki, Finlândia  
Vinculado à bolsa:24/06623-4 - Fornecimento de material para nidificação como alternativa para promover bem-estar e eficiência produtiva de fêmeas suínas hiperprolíficas, BP.IC
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:metabolic markers | pig production | Ppds | stress biomarkers | Welfare

Resumo

O parto é um momento crucial e delicado na produção de suínos, sendo acompanhado por desafios fisiológicos significativos, como estresse e inflamação sistêmica. Esses desafios, quando não controlados nas porcas, podem comprometer a imunidade e danificar vasos sanguíneos, aumentando o risco de infecção. Além disso, eles desequilibram o sistema endócrino e metabólico, o que é apontado como a principal causa do desenvolvimento da síndrome de disgalaxia pós-parto (SDPP). Assim, é de extrema importância entender como esses eventos afetam a homeostase das porcas, uma vez que essa correlação ainda não está totalmente clara. Por isso, este estudo visa avaliar os efeitos do estresse sistêmico e da inflamação durante o parto no estado metabólico e endócrino das porcas, com ênfase em sua influência no risco de infecção pós-parto e no uso de antibióticos. Serão utilizadas 45 porcas mestiças (Yorkshire Dinamarquês e Landrace), que estejam em sua segunda a quarta ordem de parto. Serão amostrados de 10 a 15 animais por lote, totalizando três a quatro lotes. As porcas serão acompanhadas do parto até uma semana pós-parto, com coletas de saliva e sangue em dois dias-chave (1 e 4 dias após o parto) para avaliar biomarcadores de estresse (cortisol, cromogranina A), biomarcadores de estresse oxidativo (ROS, TBARS), marcadores inflamatórios (IL-6, TNF-¿), marcadores metabólicos (IGF-1, T4/fT4, glicose) e hormônios importantes para o comportamento materno e lactação (progesterona, prolactina). Será realizado um exame clínico geral das porcas nos dois dias de amostragem, bem como um exame ultrassonográfico do útero no segundo dia de coleta. Os desfechos incluem a ocorrência de doenças reprodutivas pós-parto, o uso de antibióticos e a correlação entre os níveis de procalcitonina e infecções uterinas pós-parto. Todas as leitegadas incluídas no estudo serão pesadas nos dois dias de amostragem (após a realização de estratégias de manejo de leitegadas, como o cross fostering) e no desmame para avaliar o desempenho das leitegadas e sua associação com os biomarcadores de estresse e inflamação das porcas. Além disso, a coleta de um biomarcador salivar para infecção bacteriana sistêmica (procalcitonina) e uma ultrassonografia do útero, como indicadores de infecção bacteriana uterina (endometrite/metrite), serão realizados no segundo dia de amostragem, investigando suas associações com o status de estresse e inflamação das porcas.

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