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No território do sublime: Tanizaki e o programa estético da modernidade japonesa

Processo: 24/13331-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Márcio Suzuki
Beneficiário:Rodney Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Estética   História moderna   Literatura japonesa   Modernismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropologia Estética | estética | Filosofia Japonesa | história moderna | literatura japonesa | Modernismo | Estética Japonesa

Resumo

Este projeto de pesquisa tem por objeto a relação entre obra literária de Jun'ichiro Tanizaki (1886-1965) e o que chamamos de "programa estético japonês" (c. 1926-c. 1960). Acreditamos que as bases dessa relação se põem em três camadas, a partir das quais definimos as três etapas que compõem o texto e o percurso do projeto: 1) uma camada sócio-histórica, caracterizada pela tese de que a modernização do Japão insere o país em um tempo do mundo e em um sistema-mundo cujas condições materiais partilhadas com o Ocidente implicam também na partilha de problemas espirituais, levando a um intercâmbio conceitual constitutivo da moderna identidade subjetiva e nacional japonesa; 2) uma camada filosófica, caracterizado pela tese de que as diversas teorias estéticas stricto sensu surgidas entre o período TaishM (1912-1926) e meados do período Showa (1926 -1989) possuem uma ambição em comum, qual seja, a tentativa de definir, através da estética, uma subjetividade japonesa, respondendo em um nível filosófico às demandas sócio-históricas e políticas da modernidade; 3) e uma camada literário-filosófica, caracterizada, por um lado, pelo modo como as duas primeiras camadas se apresentam na gênese e no desenvolvimento do pensamento literário de Tanizaki, e, por outro, no modo como o próprio escritor se engaja nesse programa estético, não só no nível literário, mas propriamente no nível filosófico, a partir das reflexões estético-antropológicas sobre o caráter sombrio dos japoneses, cujas bases, propomos, são duas categorias estéticas: o sabi e o sublime. Tentaremos apresentar essas teses e indicar caminhos possíveis para sustentá-las, considerando as três etapas por uma ordem crescente de relevância - isto é, passando da moldura sócio-histórica para o cenário filosófico e chegando, enfim, no ponto de fuga da figuração literário-filosófica de Tanizaki.

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