Efeitos do aquecimento associado a restrição de fluxo sanguíneo na modulação autonômica cardíaca e no desempenho físico: ensaio clínico randomizado cruzado

• Processo: 24/15652-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia do Esforço
• Pesquisador responsável: Franciele Marques Vanderlei
• Beneficiário: Gabriel Cena Santos
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
• Assunto(s): Frequência cardíaca Sistema nervoso autônomo Variabilidade da frequência cardíaca Exercício de aquecimento
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: exercício de aquecimento | Frequência Cardíaca | Oclusão Vascular | Sistema nervoso autonomo | Variabilidade da Freqüência Cardíaca | Desportiva

Resumo

Introdução: o aquecimento tem como objetivo aumentar a flexibilidade muscular e tendínea, melhorar o movimento livre e coordenado e estimular o fluxo sanguíneo para as regiões distais, aumentando a temperatura muscular e corporal. Dessa forma, a utilização da restrição de fluxo sanguíneo (RFS) é uma alternativa que irá proporcionar maior volume sanguíneo e a produção de energia térmica no músculo, gerando um aquecimento mais adequado, além de aumentar a capacidade aeróbica máxima em populações atléticas e melhorar o desempenho. No entanto, sabe-se que a RFS gera um aumento na concentração de lactato sanguíneo, que é um potente estimulador de quimiorreceptores, que ao serem ativados, irão estimular o fluxo simpático, aumentando subsequentemente a frequência cardíaca (FC). Diante disso, é importante investigar as respostas autonômicas durante e após o aquecimento para garantir uma prescrição prática mais segura. Objetivo: investigar e comparar respostas autonômicas, cardiovascular e de desempenho físico na recuperação do aquecimento de baixa intensidade associado à RFS com o aquecimento de baixa e alta intensidade. Métodos: trata-se de um ensaio clínico randomizado, cruzado, simples cego, composto por atletas de futebol, com idade entre 18 e 35 anos que serão alocados aleatoriamente na razão 1:1:1 em um dos três grupos, sendo eles: i) aquecimento realizado à 30% VO2pico; ii) aquecimento realizado à 80% VO2pico e, iii) aquecimento realizado à 30% VO2pico associado à RFS. Cada participante comparecerá ao Centro de Estudos e Atendimento em Fisioterapia e Reabilitação - CEAFIR da FCT/UNESP, por sete dias não consecutivos, com um intervalo entre os encontros de pelo menos 72 horas. Inicialmente os atletas serão avaliados quanto às características antropométricas, após descanso de 10 minutos será realizada a avaliação da pressão de oclusão total (POT), na sequência será realizado o teste incremental para a determinação do VO2pico e posteriormente, iniciará a sessão de familiarização, onde os participantes realizarão o protocolo de aquecimento. Após um descanso de 72 horas os participantes retornarão ao CEAFIR para a coleta dos testes funcionais, sendo o teste de sprint de 30 metros e o teste de salto vertical, após isso, realizarão o protocolo de aquecimento e na sequência serão realizadas as avaliações dos testes funcionais citados anteriormente, seguindo a mesma ordem, imediatamente após o aquecimento, bem como em 10 e 20 minutos após o seu término. Novamente após um descanso de 72 horas, os participantes retornarão ao CEAFIR para a coleta da temperatura e dos intervalos RR pelo cardiofrequencímetro, onde serão coletados durante 20 minutos em repouso, em seguida, durante os 15 minutos do aquecimento e 20 minutos do período de recuperação pós-aquecimento. Será utilizada estatística descritiva e as comparações serão feitas por meio do modelo generalizado linear misto, assumindo nível de significância de p<0,05.