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Formação de biofilme e multirresistência aos antimicrobianos em espécies de Rhodococcus, identificadas por espectrometria de massas, isoladas de potros.

Processo: 24/20675-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Marcio Garcia Ribeiro
Beneficiário:Giovanna Bertelli Borges
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Rhodococcus equi   Microbiologia veterinária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doenças Infecciosas dos Animais | Medicina veterinária preventiva | Resistência bacteriana aos antimicrobianos | Rhodococcus equi | Rodococose equina | Testes de sensibilidade in vitro aos antimicrobianos | Microbiologia veterinária

Resumo

Rhodococcus equi são bactérias oportunistas encontradas no solo e matéria orgânica de criatórios de animais de produção, e eliminadas pelas fezes de animais domésticos. O patógeno se caracteriza por infecções intracelulares facultativas em fagócitos e o desenvolvimento de processos piogranulomatosos. Em potros, as infecções ocorrem principalmente pela inalação de aerossóis emanados em criatórios de animais ou pelo consumo de água e alimentos contaminados com fezes. Pneumonia piogranulomatosa (cavitária), linfadenite mesentérica, colite, artrite e abscessos em órgãos são os principais sinais clínicos observados na rodococose em potros. Em anos recentes, tem-se observado o aumento da resistência do patógeno aos principais antimicrobianos utilizados no tratamento da rodococose em potros. Posto que os humanos podem se infectar pelo contato com equinos e o ambiente das fazendas, tem-se postulado que o tratamento da doença em potros poderia aumentar a pressão seletiva para R. equi multirresistentes aos antimicrobianos, bem como possibilitar a infecção de humanos por isolados resistentes, dificultando, consequentemente, o tratamento dos pacientes humanos. Com efeito, faz-se importante a vigilância epidemiológica da multirresistência de R. equi isolados de equinos. Além da resistência de R. equi aos antimicrobianos pelo uso não racional dos fármacos, a resistência do patógeno pode ser influenciada também pela formação de biofilmes, que se constituem em agregados complexos de bactérias, que podem dificultar a ação dos antimicrobianos. Neste cenário, o presente estudo pretende investigar a formação de biofilme e o perfil de sensibilidade/resistência de cerca de 40 isolados de R. equi obtidos de potros com pneumonia. Os isolados serão diagnosticados em nível de espécie utilizando a espectrometria de massas (MALDI-TOF MS) e submetidos ao teste in vitro de difusão com discos utilizando 16 antimicrobianos pertencentes a oito classes diferentes (i.e., aminoglicosídeos, anfenicóis, carbapenêmicos, fluoroquinolonas, macrolídeos, penicilinas e derivados beta-lactâmicos, rifamicinas e sulfonamidas) recomendados no tratamento ou utilizados empiricamente na prática terapêutica. Ainda, todos os isolados serão submetidos ao teste in vitro de concentração inibitória mínima (CIM), com fitas impregnadas com gradientes de concentração dos antimicrobianos, utilizando antimicrobianos das três principais associações de fármacos utilizadas no tratamento in vivo (rifampicina + eritromicina, rifampicina + claritromicina e rifampicina + azitromicina). O presente estudo pretende contribuir com a identificação molecular de espécies de Rhodococcus, com a vigilância epidemiológica da multirresistência do patógeno aos antimicrobianos e com a avaliação da produção de biofilme em isolados obtidos de potros.

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