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A produção do sujeito psiquiátrico nas periferias urbanas da América Latina: Entre instrumentos psiquiátricos padronizados, saúde global e saúde coletiva.

Processo: 24/22021-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Silvio Yasui
Beneficiário:Daniela Ravelli Cabrini
Supervisor: Abril Saldana Tejeda
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidad De Guanajuato, México  
Vinculado à bolsa:22/16423-7 - Entre Idiomas Locais da Aflição e os instrumentos psiquiátricos padronizados: O sofrimento mental de pessoas que residem nas periferias de Sapopemba, zona leste de São Paulo., BP.DR
Assunto(s):América Latina   Antropologia   Saúde pública
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:América Latina | Antropologia | Instrumentos Psiquiátricos | Saúde Coletiva | Antropologia; Saúde Coletiva

Resumo

Este projeto de estágio no exterior, vinculado ao doutorado em andamento, explora as interações entre ferramentas epidemiológicas psiquiátricas padronizadas, como o WHO CIDI 5.0, e as experiências locais de sofrimento mental nas periferias urbanas, com foco na saúde coletiva e nas epistemologias críticas da América Latina. Analisa a trajetória do WHO CIDI 5.0, destacando as tensões culturais para investigar como essas ferramentas influenciam a governamentalidade, o cuidado em saúde mental e as políticas no Sul Global. O estudo aborda como determinantes sociais, como desigualdade, raça e classe, moldam as experiências de sofrimento ao conectar esses fatores com discussões sobre biopolítica e subjetivação. Em colaboração internacional no México, o projeto propõe um diálogo entre as epistemologias críticas latino-americanas e os debates globais sobre saúde mental, com o objetivo de repensar a tradução cultural dos instrumentos de diagnóstico e suas implicações éticas e metodológicas. Os objetivos incluem mapear as práticas e discursos dos cientistas que desenvolvem o WHO CIDI 5.0 no Brasil e, simultaneamente, explorar como os moradores das periferias urbanas expressam e articulam seu sofrimento mental. Propõe-se uma crítica à produção e subjetivação da epidemiologia psiquiátrica hegemônica, revelando os impactos de sua universalização nas formas de vida e nas práticas discursivas que configuram os comportamentos dos indivíduos nas zonas periféricas das cidades globais da América Latina.

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